Em uma semana, SP registra 279 ameaças de ataques em escolas, diz Polícia Civil

A Polícia Civil de São Paulo anunciou, nesta quinta-feira (6), que identificou um aumento de situações que indicam possíveis planos de ataques em escolas, tanto no ambiente virtual quanto no escolar.

Escola Estadual Thomazia Montoro, na zona oeste de São Paulo.
Reprodução / Redes Sociais

Durante o período de 27 a 31 de março, foram registrados 279 casos. No entanto, nenhum deles chegou a ser consumado, exceto pelo ataque à escola na Vila Sônia, onde uma professora morreu após ser esfaqueada por um aluno.

Antes do ocorrido na Vila Sônia, a Polícia Civil disse que o setor de inteligência do órgão frustrou dezenas de possíveis atos violentos em escolas, entre os dias 11 e 12 de março. Nesse período, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão em municípios como São José dos Campos, Caçapava e Tupã, e três adolescentes foram apreendidos com celulares, facas, máscaras, chips de telefonia, bandanas e caderno de anotações.

Atualmente, o programa Ronda Escolar conta com 566 policiais militares atuando no policiamento realizado no entorno das unidades educacionais. Além disso, esses policiais estão permanentemente em contato com as direções das escolas, e o patrulhamento nas imediações também é feito por policiais a pé e em motocicletas. Em determinadas escolas, há o reforço do policiamento por meio do programa da Diária Especial por Jornada Extraordinária de Trabalho (Dejem), cuja adesão é opcional.