As vendas da Páscoa deste ano não deverão apresentar grandes mudanças em relação ao ano passado, de acordo com as expectativas do mercado. O alto patamar dos juros é apontado como um dos principais fatores para a estabilidade nas vendas, prejudicando os revendedores.
Muitos clientes que planejavam abrir lojas e mercados têm receio de buscar capital de investimento nos bancos, uma vez que as taxas acabam limitando esse movimento, reduzindo as chances de ampliação e afetando o consumo em toda a cadeia.
A CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) já havia sinalizado uma perspectiva de aumento tímido de 2,8% no volume de vendas. A região da 25 de Março, em São Paulo, também projeta uma Páscoa com desempenho similar ao do ano passado, segundo Marcelo Mouawad, diretor da Univinco, que representa os lojistas do bairro.
Diante desse cenário, os revendedores estão buscando estratégias para alavancar as vendas, como promoções e descontos em produtos específicos, para tentar atrair mais consumidores e aumentar o volume de vendas. No entanto, a falta de incentivos e a incerteza sobre o cenário econômico ainda pesam sobre o setor e podem afetar o resultado final das vendas desta Páscoa.