Dezembro é marcado pelo final da primavera e início do verão no hemisfério sul do nosso planeta, momento em que a parte da Terra passa a receber bem mais radiação solar. Além de influenciar nas altas temperaturas e em chuvas torrenciais, essa maior exposição solar pode ocasionar em um grande problema para a nossa saúde, o Câncer de Pele.
Obviamente, o risco de se adquirir esse tipo de câncer não muda tanto em outras épocas do ano, o que não altera a gravidade dessa enfermidade. Dados do Instituto Nacional do Câncer apontam que, no triênio 2023-2025, são esperados cerca de 220.49 mil novos casos de câncer de pele por ano. Dentre os tumores malignos, 30% dos casos no Brasil dizem respeito ao câncer de pele.
A situação pode ser mais perigosa para pessoas com uma pele mais clara, como aponta o médico dermatologista da Clínica DMI, Lauro Rodolpho. Segundo o especialista, a radiação ultravioleta emitida pelo sol é um forte agente cancerígeno, em especial quando a pessoa não utiliza proteção ou caso apresente condições que comprometam a imunidade.
“É um câncer que surge principalmente pela exposição da pele a fatores externos, como radiação ultravioleta. Pacientes com pouca melanina ou com problemas que afetem a sua imunidade são mais suscetíveis a esse tipo de câncer. Como a maioria das pessoas, no passado, não tinha esse hábito de se proteger, a pele acabou sendo um órgão muito exposto”, apontou.
Classificando o Câncer de Pele
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o Câncer de Pele representa hoje 33% dos diagnósticos de câncer no país, podendo apresentar 3 subtipos distintos:
• Carcinoma basocelular (CBC): É o tipo mais comum, aparecendo principalmente em regiões expostas ao sol, como face, orelhas, pescoço, couro cabeludo, ombros e costas. Tem baixa letalidade e pode ser curado em caso de detecção precoce. Costuma se apresentar como uma pápula vermelha, brilhosa, com uma crosta central, que pode sangrar com facilidade.
• Carcinoma Escamoso (CEC): Pode se desenvolver em todas as partes do corpo, embora seja mais comum nas áreas expostas ao sol. Tem coloração avermelhada e pode se parecer com uma verruga ou uma ferida espessa e descamativa, que não cicatriza.
• Melanoma: o menos frequente, mas com a maior mortalidade. Suas chances de cura são de mais de 90%, quando detectado precocemente. Costuma ter a aparência de uma pinta ou de um sinal em tons acastanhados ou enegrecidos, que mudam de cor, de formato ou de tamanho.
Segundo o dermatologista Lauro Rodolpho, em todos esses casos, a melhor maneira de se evitar o câncer de pele, independente de problemas genéticos ou de baixa imunidade, é evitar a exposição inadequada com o uso de roupas e protetores solares adequados para cada pele.
“O paciente deve ter o cuidado de evitar os horários de pico (entre 10h e 16h da tarde), usar protetor solar, fazer proteção física com roupa, com chapéu, com sombrinha, em especial quando fica muito tempo exposto, por exemplo, na praia, nos banhos de riacho, de piscina ou de rio. A principal forma de proteção contra o câncer de pele é você se prevenir da exposição solar”, afirmou.
Sobre a Clínica DMI
A Clínica DMI atua há 25 anos no setor de saúde de Teresina como um centro de excelência no cuidado e atenção aos seus clientes. A DMI conta com profissionais renomados em mais de 30 especialidades médicas, tecnologias e equipamentos de última geração, bem como um atendimento humanizado e qualificado com 360 colaboradores, fornecendo o mais alto padrão em acompanhamento de saúde.
Para conhecer mais a DMI, suas especialidades, exames e serviços, visite o site: clinicadmi.com ou através de nosso telefone e/ou WhatsApp (86) 3221-0099.