Médicos do setor de hemodinâmica do hospital Prontomed Adulto realizaram o primeiro implante de válvula aórtica para troca de prótese no coração. O procedimento, realizado em um paciente com 82 anos, substitui a necessidade de uma cirurgia mais invasiva, facilitando o procedimento e garantindo uma melhor e mais rápida recuperação no período pós-operatório.
Segundo o cardiologista do hospital Antonio Luiz do Nascimento, o Implante de Válvula Aórtica Transcatéter (TAVI) reduz os riscos que uma cirurgia aberta oferece, sendo fortemente recomendado em casos que afetam a válvula aórtica. “É um procedimento muito importante, porque a doença da válvula aórtica, sobretudo a estenose aórtica, acomete muito as pessoas idosas, pessoas de alto risco cardiovascular e com muitas comorbidades, quando o principal tratamento é cirúrgico de peito aberto”, apontou.
Esse implante é um procedimento que, apesar da alta complexidade, é minimamente invasivo ao organismo do paciente, como explica o cardiologista. “Esse procedimento é feito de forma diferente, em que é colocado uma válvula através de um procedimento de cateterismo vascular, o que reduz a mortalidade desses pacientes”, explicou o médico.
Outro integrante da equipe cirúrgica, o cardiologista intervencionista Antenor Portela, deu detalhes sobre a realização do procedimento, demonstrando a importância de um processo menos invasivo e destacando a atuação da equipe médica do setor de Hemodinâmica do Prontomed Adulto.
“Esse paciente, em especial, é considerado grave, que já tinha uma prótese aórtica cirúrgica há 22 anos. E agora, para fazer a troca de prótese, seria um procedimento de altíssimo risco. Então, fizemos o procedimento através do TAVI, com anestesia local e com uma leve sedação”, apontou.
O médico ressalta ainda que o alto padrão dos aparelhos do hospital contribuiu para o sucesso do procedimento. “Tivemos todas as condições técnicas de aparelho e de recursos para fazer o procedimento aqui no hospital. A equipe começou com um caso muito complexo. Estamos satisfeitos por ter sido muito bem sucedido e poder ter beneficiado esse paciente”, definiu Antenor.