Instituída pela União Internacional para o Controle do Câncer (UICC), o Dia Mundial do Câncer, celebrado em 4 de fevereiro, visa alertar a população sobre a prevenção e a importância do diagnóstico precoce da doença. No Piauí, a Rede Feminina de Combate ao Câncer (RFCC-PI)tem desenvolvido projetos, promovendo apoio, conscientização e acolhimento aos pacientes oncológicos e suas famílias.
A Rede Feminina de Combate ao Câncer do Piauí atua em diversas frentes, incluindo o fornecimento de cestas básicas, perucas, lenços, medicamentos e apoio psicológico. Carmen Campelo, presidente da RFCC, destaca a relevância da atuação da instituição no suporte a pacientes e na luta contra a doença. “O câncer é uma doença que impacta não apenas os pacientes, mas também suas famílias. Nosso trabalho é oferecer acolhimento, assistência e informação, ajudando a transformar essa jornada em um processo mais humano e digno”, afirma.
A entidade promove também ações educativas para disseminar informações sobre prevenção e tratamento. Segundo Carmen, a prevenção é um dos pilares do trabalho desenvolvido. “Investir em informação é fundamental para que possamos reduzir os índices da doença. O acesso a exames e ao tratamento precoce pode salvar vidas”, reforça.
Voluntariado e conscientização
Para dar suporte a todas essas pessoas nesse momento tão desafiador, é necessária uma união de forças, seja por meio dos voluntários ou da participação da sociedade por meio de doações. “Toda ajuda é bem-vinda. Seja por meio de doações financeiras, materiais ou do tempo dedicado ao voluntariado. Cada gesto faz a diferença na vida de quem enfrenta essa batalha”, frisa Carmen Campelo.
O Dia Mundial do Câncer é um momento de reflexão sobre a importância da prevenção e do apoio aos pacientes. Conforme dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), são esperados 704 mil novos casos de câncer no Brasil para cada ano do triênio 2023-2025. Esses números ressaltam a importância de iniciativas como as da Rede Feminina de Combate ao Câncer do Piauí: “Buscamos não apenas apoiar os pacientes, mas também promover a conscientização sobre a prevenção e o diagnóstico precoce, fundamentais para a redução da mortalidade pela doença”, conclui Carmen Campelo.
