CEDINHO
Acordei com o celular tocando, era a Nete minha sogra, ligando para ir pegar o rapaz para capinar o quintal. Banhei e fui pegá-lo. Mostrei-lhe o serviço, pus um café com biscoito para ele, e fui comprar umas calabresas e uns sacos de lixo, de 100 litros, para ensacar o bagulho da limpeza. Fui ao Supermercado Alberto, comprei os sacos, a encomenda da Joyce e fiquei conversando um pouco com Aldenor sobre qual seria o auê de final de ano. Ele disse-me, que já estava previsto o inicio, dos comes e bebes, para começar, a partir de hoje, à tardinha. Nos despedimos no semáforo. Ele seguiu para direita e eu rumo ao “Balão Curt Som”. Cheguei, entreguei os sacos ao Adriano e fui banhar, novamente, para poder tomar café. Liguei a televisão para continuar assistindo o documentário sobre a Segunda Guerra Mundial. O interessante nos documentários que estou degustando é que se nota, nitidamente, a mão de Deus agindo, pois em dois momentos cruciais em que os alemães poderiam ter dado um xeque-mate no Reino Unido, do nada o Adolf Hitler mandou parar a Operação, e na outra oportunidade, o comandante apostou no inverno. Só que, sem que ninguém esperasse, o céu abriu e os aviões que não estavam podendo voar devido o mau tempo, puderam abrir fogo contra os tanques de guerra que estavam aniquilando o Exército Britânico e os Aliados. Por pouco, por muito pouco, Hitler não tomou a Europa, pois a França já estava dominada. Foi a primeira a ser atacada e dominada. Com o fracasso das duas Operações ele apostou na invasão da URSS mas não contou com o patriotismo dos russos, que lutaram como loucos, homens e mulheres, e, assim, sofreu mais uma derrota, o que o levou a tomar mais remédios e, à cada dia, perder mais e mais o senso, dando ordens que não seguiam nenhuma estratégia de guerra. O médico particular dele foi aumentando as doses a pedido dele, até que foi ficando totalmente perturbado. Visivelmente, se pode perceber que Deus interveio. Agora, quem ganhou a Segunda Mundial foi sem sombra de dúvidas o Primeiro-ministro Britânico, Winston Churchill, pois foi pressionado, várias vezes, por seus pares para “joga a toalha”. Ouço batidas leves no portão. Quem é? Sou eu, a Laura! Tio Neto, o senhor pode me emprestar um pouco de açúcar? Eu trouxe a vasilha! Era um copinho de plástico vermelho enchi e devolvi. O Adriano está pedindo água para beber…