Autoridades se mobilizam após dois novos casos de violência em escolas

Dois novos casos de violência em escolas mobilizaram autoridades nos últimos dias. Na terça-feira, duas estudantes ficaram feridas em um colégio em Santa Tereza de Goiás e o adolescente responsável foi apreendido e levado à delegacia. Já na segunda-feira, um caso semelhante aconteceu em uma escola particular na zona sul de Manaus, onde os pais dos adolescentes envolvidos foram chamados imediatamente. O Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino particular do Amazonas recomendou medidas como campanhas de conscientização sobre bullying e cyberbullying, além da abertura de canais para denúncias anônimas em contato com autoridades de segurança do estado.

Em resposta aos casos de violência, a Secretaria estadual de Educação de Goiás está implantando um sistema de videomonitoramento e adquirindo detectores de metais portáteis para as escolas públicas do estado. O Colégio Adventista de Manaus, onde ocorreu o incidente, acionou as autoridades e prestou atendimento médico aos estudantes e à funcionária feridos, além de prestar apoio às famílias e tomar medidas administrativas em relação ao agressor.

O governo do Amazonas também anunciou a criação de um Comitê Interinstitucional de Proteção, Monitoramento, Guarda e Segurança Escolar para atuar nas escolas públicas estaduais monitorando ameaças. Em um final de semana recente, o Ministério da Justiça identificou mais de 500 perfis nas redes sociais com apologia à violência nas escolas. Diante disso, o ministro Flávio Dino se reuniu com representantes de redes sociais, como Google, WhatsApp, Facebook, Instagram, TikTok e Twitter, além de outras plataformas digitais, para tomar medidas que impeçam conteúdos que estimulem a violência nas escolas.

É importante que as autoridades tomem medidas efetivas para garantir a segurança nas escolas e prevenir casos de violência. Isso inclui a adoção de medidas preventivas, como campanhas de conscientização, a criação de canais de denúncia anônima e a implantação de sistemas de segurança nas escolas, além da punição adequada dos responsáveis por atos de violência. As redes sociais também precisam assumir sua responsabilidade na luta contra a violência nas escolas, removendo conteúdos que incitem à violência e colaborando com as autoridades na identificação dos autores desses conteúdos.