Formação em brinquedista oferecida pelo Governo do Piauí pode virar oportunidade de emprego e negócio

As pessoas que fazem o curso podem pedir registro de ocupação do Ministério do Trabalho.

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A formação de brinquedistas pela Universidade Estadual do Piauí (Uespi) e pelo programa Pacto Pelas Crianças do Piauí, que entregaram, nesta quinta-feira (28), certificados a 50 profissionais, pode virar oportunidade de emprego ou negócio.

A primeira-dama e coordenadora do Pacto pelas Crianças, Isabel Fonteles, expressou sua alegria em participar da entrega dos certificados. Ela destacou que, até o momento, já foram instaladas várias brinquedotecas no estado, como na Maternidade Dona Evangelina Rosa, no Hospital Regional de Picos e na Casa da Mulher Brasileira. Isabel enfatizou a importância de ter profissionais brinquedistas nessas unidades, para orientar as crianças durante as brincadeiras, ressaltando que “brincar é uma atividade séria e essencial para o desenvolvimento físico, motor e cognitivo da criança.”

O reitor da Uespi, Evandro Alberto, afirmou que a formação de brinquedistas é uma ação alinhada com a política de primeira infância. “A coordenadora Isabel Fonteles tem demonstrado grande preocupação em proporcionar a qualidade do brincar, garantindo a orientação adequada para que as crianças vivenciem uma política eficaz de primeira infância nas diversas áreas. O curso de formação de brinquedistas atende a uma necessidade importante, e o Piauí já está avançando com ações para a primeira infância. 

De acordo com Dalva Stella, coordenadora do curso de brinquedista e diretora do Departamento de Assuntos Pedagógicos (DAP) da Uespi, a capacitação prepara o brinquedista para atuar na área pública ou privada.

“As pessoas que fazem o curso podem pedir registro de ocupação do Ministério do Trabalho. Assim, elas podem empreender e formar sua própria brinquedoteca”, explicou a gestora.

Brinquedistas são profissionais encarregados de organizar brinquedotecas e coordenar as ações no interior de brinquedotecas, sejam elas em espaços escolares ou não. 

Uma das formandas, Ana Gabriela Fernandes, psicóloga e professora da Uespi de Campo Maior, afirmou que o curso gera oportunidades porque o brinquedista pode atuar em várias áreas. “Podemos atuar em brinquedoteca, na ecobrinquedoteca e também com a terceira idade”, comentou a concludente.

Lia Sousa, que também concluiu o curso, afirma que os participantes agregaram conhecimentos para poderem atuar na assistência, saúde e educação, com possiblidades de atuar no mercado de trabalho.