O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve uma variação de 0,64% no mês de março, desacelerando em relação a fevereiro, quando atingiu 0,77%. O índice acumula no ano uma elevação de 1,88% e, nos últimos 12 meses, de 4,36%, o que representa uma redução em relação aos 5,47% registrados nos 12 meses anteriores. Esses dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta segunda-feira (11).
O setor de produtos alimentícios apresentou recuo de 0,07% em março, após uma alta de 0,04% em fevereiro. Já nos produtos não alimentícios, houve uma elevação de 0,87%, também menor que os 1,01% observados no mês anterior. De acordo com o IBGE, todas as áreas registraram variação positiva em março.
Belo Horizonte teve o menor resultado no mês, com alta de 0,26%. Os impactos na capital mineira foram provocados pelas quedas nos preços da batata-inglesa (-18,88%) e das frutas (-11,60%). A maior variação ocorreu em Porto Alegre (1,37%), onde houve elevações de 10,63% na gasolina e de 9,69% na energia elétrica.
Desde 1979, o IBGE calcula o INPC, que abrange dez regiões metropolitanas do país, além de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e Brasília. O índice se refere a famílias com rendimento de um a cinco salários mínimos. Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 1º a 29 de março de 2023 com os preços vigentes no período de 28 de janeiro a 28 de fevereiro de 2023.