Com um crescimento expressivo em vendas e presença nas ruas, os carros elétricos vêm conquistando o público das cidades com a promessa de um melhor custo-benefício que os veículos a combustão. Além de um menor custo por quilometro rodado, utilizando a energia elétrica como combustível, também é possível economizar com a revisão do veículo.
A afirmação parte do gerente comercial da BYD Carmais, Emerson Rocha, que explica essa diferença através da quantidade de sistemas e peças existentes em modelos tradicionais à combustão.
“Em um motor a combustão você precisa de um sistema de refrigeração, com um líquido próprio, sistema de lubrificação, com troca de óleo, além de um motor que irá trabalhar a base da queima de combustível, gerando maior desgaste. O veículo também vai precisar de um sistema para expulsar o produto dessa queima de combustível, que também demanda manutenção ou troca”, explicou.
Em compensação, segundo Emerson, veículos elétricos dependem de menos partes móveis e sistemas para manter o seu funcionamento, além de serem mais silenciosos e não emitirem nenhum gás tóxico enquanto estão em funcionamento.
“Motores elétricos não precisam de um sistema de arrefecimento tão elaborado quanto o de carros convencionais, nem de troca de óleo contante para ativação de suas partes móveis. Além disso, como são movidos por eletricidade, os motores não se desgastam tão rápido, nem emitem gases ou outros produtos para serem descartados por um sistema de escapamento”, destacou.
A manutenção dos sistemas eletrônicos, das baterias, e de sistemas de freio e do próprio motor ainda são necessários, explica o gerente da concessionária. Mas em compensação, existe um custo menor ao se eliminar os demais itens presentes em modelos tradicionais, além da quilometragem mínima entre uma revisão e outra ser bem maior.
“Para se ter uma ideia, um carro novo movido a gasolina passa por revisão a cada 10.000km rodados, enquanto que modelos elétricos, como o BYD Dolphin Mini, só passa por revisões a cada 20.000km. Além disso, mesmo necessitando de mão de obra mais especializada para lidar com a eletricidade, a redução das partes móveis reduz muito o custo de manutenção”, pontuou Emerson.
Aumento nos combustíveis
Outro fator que tem chamado a atenção para os carros elétricos é a comparação com o custo para se recarregar o veículo, em comparação com o preço dos combustíveis praticados na atualidade. Em Teresina, grande parte dos postos de combustíveis já vende a gasolina comum a preços acima dos R$6,00, o que leva muitos motoristas a repensarem o custo de suas viagens.
Emerson Rocha explica que, com os valores atuais, rodar com um veículo movido 100% a energia elétrica na cidade é bem mais econômico que utilizar um carro a combustão.
“Um veículo elétrico como o BYD Dolphin Mini, que pode ser recarregado na casa do seu proprietário, consome 1kwh de energia para rodar por 12km. Isso é quase o mesmo que 1 litro de gasolina para rodar a mesma distância, mas a um custo de 5 a 6 vezes menor. Já para ‘encher o tanque’ de um elétrico, o custo é de quase R$40,00”, destacou.