Depois de ameaça a Messi, amistosos da Argentina neste mês terão esquema de segurança especial, diz jornal

O atentado a tiros contra o supermercado da família de Antonela Rocuzzo, esposa de Messi, em Rosario, cidade-natal do craque, e o recado que os criminosos deixaram alertando o camisa 10 para “ter cuidado” preocupam os especialistas em segurança do país. Nos dias 22 e 28 de março, a Argentina disputa dois amistosos, contra Panamá e Curaçao, nas províncias de Buenos Aires e Santiago del Estero, e o Ministério de Segurança da capital já começou a esquematizar um esquema especial para quando o atual melhor jogador do mundo estiver no país. As informações são do La Nación.

‘Messi, estamos te esperando’: Criminosos que atiraram contra supermercado da família da esposa do jogador mandaram recado (Foto: Reprodução)

Segundo a reportagem, as primeiras reuniões sobre a segurança do jogador já foram feitas. A polícia de Buenos Aires deve acompanhar o trajeto do jogador desde a chegada no aeroporto de Ezeiza, na capital, até os deslocamentos para as instalações da Associação Argentina de Futebol (AFA), onde o time ficará hospedado, e também nos percursos para os estádios onde acontecerão os jogos.

O La Nación conversou com uma fonte ligada ao governo, que esclareceu que o policiamento será o resultado de diversas forças combinadas, de forma similar ao que aconteceu no ano passado, quando mais de 5 milhões de torcedores lotaram as ruas de Buenos Aires para ver o desfile dos jogadores com a taça da Copa do Mundo. “A ideia não é impor nada, porque seria contraproducente, mas fazer algo pontual e particular para esses eventos, tanto para a permanência, que é na província de Buenos Aires, quanto para as transferências”, revelou o entrevistado.

Na próxima semana, novas reuniões devem ocorrer entre o Ministério de Segurança da capital e integrantes da AFA, comandada pelo presidente da federação, Chiqui Tapia. Será a primeira vez que os argentinos poderão ver Messi em campo como campeão mundial pela seleção. A ex-ministra de segurança do país, Sabina Federic, afirmou que gostaria que Messi “colaborasse com uma campanha de desarmamento” em Rosario, sua cidade natal e palco do tiroteio. Já o presidente do país, Alberto Fernández, afirmou que “algo terá que ser feito.”

Fonte: O Globo