O sindicato protocolou mais um ofício em que solicita à prefeita Dinair que ela receba a categoria.
Um ato protocolar público e pacífico foi realizado hoje, 16, na sede da Prefeitura de Timon pelo Sindicato da Guarda Civil Municipal de Timon, que desde o ano passado entrou com inúmeros pedidos e solicitações, através de ofícios, para que a prefeita de Timon possa abrir um canal de diálogo para discussões de melhores condições salariais e de trabalho para a categoria.
De acordo com a presidente do sindicato, Rejane Almeida, o último reajuste concedido para a categoria foi em 2019 em valor de aumento para a alimentação dos guardas municipais. Na época diz a presidente da entidade o valor destinado foi de 198 reais suficientes para que os guardas comprassem um quentinha por 8 reais, de lá para cá, adverte Rejane os guardas não tiveram qualquer reajuste e levando em consideração o valor de uma quentinha hoje entre: 15 e 18 reais, o valor está totalmente defasado, acrescenta.
Outras situações também foram relatadas pelos Guardas Municipais, que após protocolarem mais um ofício solicitando audiência com a prefeita Dinair Veloso, marcharam rumo à Câmara onde foram recebidos por vereadores de oposição e governo capitaneados pelo presidente da Casa Uilma Resende. Em relatos aos vereadores os guardas municipais e representantes do sindicato disseram que, além da questão salarial defasada, os guardas são obrigadas a pagar do próprio bolso alguns equipamentos de segurança como coldres e coletes, além de outros e segundo a presidente, muitos dos equipamentos de trabalho ou que são usados pelos guardas no comando da tropa foram doados pelo sindicato.
O presidente da Câmara disse aos guardas municipais e seus representantes, que a Câmara está aberta à causa da categoria e solicitou dados da luta dos guardas e precedência das decisões em outros municípios para que o legislativo possa ter como base e apresentar numa proposta conjunta ao Executivo. Uilma reafirmou o compromisso com a guarda e disse não entender algumas das questões inclusive apresentadas por ele e que foram questionadas pelos vereadores governistas presentes que afirmaram o a execução no orçamento passada para a Secretaria de Segurança Municipal de 4 milhões a mais no valor previsto para 2021. “Não entendi como o orçamento da secretaria no ano foi de 4 milhões há mais, numa secretaria que não tem dez e não atenderam nenhum dos pleitos aqui relatados pela Guarda Municipal, por isso e que agora queremos saber para onde foi esse dinheiro”, disse Uilma.
Logo pela manhã, a presidente Rejane Almeida teve uma conversa com o vice-líder do governo da Câmara Jair Mayner e o mesmo após relato da presidente sobre o ato, disse que o sindicato estava politizando suas ações. Rejane disse que estão lutando por uma causa classista e que não tem interferência politica.
Alguns vereadores governistas presentes ao ato, fizeram questão de reconhecer o trabalho da guarda e afirmaram apoio à causa da categoria.
Veja a entrevista da presidente do Sindicato Rejane Almeida.
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