Segunda etapa da Campanha de Vacinação contra Aftosa é prorrogada até 30 de dezembro

A decisão altera também a data limite para a certificação, que passa a ser 15 de janeiro.

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A Secretaria da Assistência Técnica e Defesa Agropecuária (Sada), por meio da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Piauí (Adapi), prorrogou o prazo de encerramento da segunda etapa de vacinação contra febre aftosa. O prazo encerraria nessa quinta-feira (30) e agora vai até 30 de dezembro em todo o Piauí. A decisão altera também a data limite para a certificação, que passa a ser 15 de janeiro.

“O Governo do Estado por intermédio da Sada e da Adapi, após solicitação do setor produtivo representado pela Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Fetag-PI) – tendo em vista a seca severa que afeta principalmente o semiárido do Piauí, provocando perdas em rebanhos – solicitou à Adapi esse adiamento do prazo para vacinação e a gente encaminhou para o Ministério da Agricultura (Mapa), um pedido de prorrogação da segunda etapa de vacinação por mais 30 dias“, explicou Idílio Moura, gerente de Defesa Animal da Adapi.

O pleito encaminhado para o Mapa foi atendido. “Anteontem recebemos o comunicado do Ministério da Agricultura, acatando nosso pleito para prorrogar por mais 30 dias, ou seja, a segunda etapa da Campanha de Vacinação vai até o dia 30 de dezembro para o criador vacinar seus animais e até o dia 15 de janeiro, para certificar a vacina no escritório da Adapi ou direto da sua propriedade no sistema online da agência“, explicou Fábio Abreu, secretário da Sada.

O gestor considera a prorrogação importante para que o Piauí possa continuar alcançando os índices de cobertura vacinal satisfatórios e avançar na classificação para se tornar livre da febre aftosa sem vacinação.

Simone Pereira, coordenadora do Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa (Peefa), esclareceu que a prorrogação não foi devido a falta de vacinas ou quaisquer outros motivos. “Temos mais de 100 municípios com decreto de emergência no estado, por conta da severa seca. Nesse caso, não houve falta de imunizante para vacinação. O adiamento foi em decorrência da seca mesmo. Começou a chover no estado, mas ainda não impactou positivamente o nosso rebanho. Tinham muitos animais morrendo, os criadores estavam alegando isso, e não poderíamos deixar de atender esse setor“, disse a gestora.