Lucélia Maria da Conceição Silva, 52 anos, acusada inicialmente de envenenar dois irmãos de sete e oito anos, foi solta nesta segunda-feira (13) em Teresina, Piauí. A decisão veio após a Justiça receber laudo que descartou veneno nos cajus supostamente entregues às crianças.
Ela deixou a Penitenciária Feminina Gardência Gomes por volta das 19h. Na saída, afirmou estar aliviada e voltou a declarar sua inocência. A acusação inicial contra ela resultou na destruição de sua casa em Parnaíba, incendiada por moradores revoltados, por isso, agora ela terá que ficar na casa de familiares.
A juíza Maria do Perpétuo Socorro Ivani Vasconcelos determinou a soltura de Lucélia após a análise do laudo do Instituto de Medicina Legal. O documento, divulgado cinco meses após os óbitos, confirmou que não havia veneno nos alimentos analisados.
NOVO SUSPEITO FOI PRESO
A reviravolta no caso ocorreu após a prisão de Francisco de Assis Pereira da Costa, padrasto da mãe das crianças, no domingo (12). Ele é apontado como suspeito de envenenar um baião de dois consumido pela família em janeiro, o que causou quatro mortes.
Com a prisão de Francisco, as investigações sobre as mortes dos irmãos, ocorridas em agosto e novembro de 2024, foram reabertas. Ele é agora o principal suspeito dos envenenamentos que chocaram o litoral do Piauí.