O governo adiou para o dia 11 de abril a entrega do novo arcabouço fiscal, que seria apresentado na última segunda-feira (3). Segundo fontes do Ministério da Economia, o adiamento ocorreu para que o texto possa ser aprimorado e ajustado. O projeto faz parte de um conjunto de medidas do governo para controlar o endividamento público e equilibrar as contas fiscais.
O novo arcabouço fiscal deve trazer mudanças importantes nas regras de gastos públicos, com o objetivo de garantir o cumprimento do teto de gastos. O texto deve incluir, por exemplo, medidas para reduzir despesas obrigatórias, como a reforma administrativa e a revisão dos benefícios previdenciários.
O governo espera que as medidas propostas no novo arcabouço fiscal possam dar mais segurança ao mercado e, assim, impulsionar a retomada da economia brasileira. A equipe econômica do governo tem se mostrado preocupada com o aumento do endividamento público, que já ultrapassa os 90% do PIB, e busca formas de controlar essa situação.
Apesar do adiamento na entrega do texto, a expectativa é que o novo arcabouço fiscal seja aprovado pelo Congresso Nacional ainda neste ano. O governo vem dialogando com líderes de partidos para garantir apoio às medidas propostas, e espera que a proposta seja aprovada sem grandes mudanças.