A deputada estadual Teresa Britto (PV) apresentou na Assembleia Legislativa o Projeto de Lei 48/2022 tornando a Orquestra Sinfônica de Teresina integrante do “Patrimônio Cultural Imaterial” do Piauí. A proposta já foi lida em plenário e encaminhada às comissões técnicas para que receba o parecer e siga a tramitação.
Criada em 1993, ainda chamada de Orquestra de Câmara, a entidade teve como primeiro diretor didático-pedagógico o maestro Emmanuel Coelho Maciel, sendo que oito anos depois o maestro Aurélio Melo assumiu a coordenação e até hoje ainda é o seu principal dirigente. A orquestra começou preparando 25 jovens bolsistas de comunidades de Teresina, dos quais 16 nunca haviam estudado música.
“Esses jovens se dispuseram ao aprendizado da arte de tocar instrumentos de cordas friccionadas, como o violino, a viola, o violoncelo e o contrabaixo. Posteriormente foram acrescentados instrumentos de sopro e percussão”, explica Teresa Britto, lembrando os primeiros tempos da entidade.
A primeira apresentação da Orquestra de Câmara aconteceu durante as comemorações dos 141 anos de Teresina. “Estava lançada, então a semente que cresceu e passou a produzir muitos e valiosos frutos. Desde lá muitos convites foram atendidos para participar de eventos e solenidades culturais, sempre alcançando repercussão nos meios artístico e político-cultural”, diz ela.
Em 2005, foi criada a Associação dos Amigos da Orquestra de Câmara de Teresina, que apresentou um projeto de ampliação e reestruturação da instituição. O projeto foi aprovado pelos Correios, com o apoio do então presidente João Henrique Sousa, ex-ministro e atual secretário de Planejamento da Prefeitura de Teresina. Com a compra de novos equipamentos e o pagamento dos músicos, passou a se chamar Orquestra Filarmônica de Teresina.
No dia 8 de junho de 2007, o então prefeito Sílvio Mendes assinou um decreto de mudança do nome para Orquestra Sinfônica de Teresina, “tornando-se, com o passar dos anos, cada vez mais uma referência quando se fala de música instrumental no Estado do Piauí, sendo presença fundamental e indispensável nos grandes eventos culturais”, justifica a parlamentar.
Durvalino Leal – Edição: Katya D’Angelles