A falta de energia foi evidente em todos os pontos do hospital, dos corredores à UTI.
Um apagão abalou a operação de pelo menos 19 estados brasileiros, nesta terça-feira (15), incluindo o Piauí. Em Teresina,os primeiros reflexos do blackout se evidenciaram no trânsito e logo, também, na infraestrutura médica da cidade, ao ponto de que cirurgias chegaram ser concluídas à luz de celulares no HGV.
No Hospital Getúlio Vargas, um dos principais centros médicos da região os efeitos foram absolutos.Segundo o relato de funcionários, a falta de energia foi evidente em todos os cantos do hospital, desde as lâmpadas dos corredores até os aparelhos críticos de UTI, como ventiladores mecânicos, carros de anestesia, desfibriladores e monitores. A duração da interrupção energética se estendeu por um período de três horas.
A falta generalizada de energia durante o apagão resultou também em desafios operacionais. A equipe médica se viu diante da conclusão de uma cirurgia no exato momento em que a escuridão tomou conta. Mesmo assim, se empenharam em terminar a cirurgia com o auxílio de uma lanterna de celular.
De acordo com as diretrizes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), instalações médicas como o HGV são obrigadas a possuir sistemas de energia emergencial integrados, capazes de operar em situações de queda de energia.
A SESAPI, representando a administração do HGV, emitiu uma nota em resposta à situação, detalhando os eventos que transcorreram durante o apagão.
Fonte: SESAPI