Decisão de Flávio Dino impacta ações do Banco do Brasil
Banco do Brasil se pronuncia após queda devido à decisão de Flávio Dino
O Banco do Brasil emitiu uma nota nesta terça-feira, 19, em resposta à decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, que veta ordens estrangeiras de terem efeito no Brasil. Na nota, a instituição afirma atuar em conformidade com a legislação brasileira, normas internacionais e padrões financeiros globais.
A decisão, que surgiu em um processo não relacionado às sanções da Lei Magnitsky impostas pelos EUA ao ministro Alexandre de Moraes, foi interpretada como uma medida para proteger o colega. Isso resultou em uma queda significativa nas ações do Banco do Brasil na Bolsa de Valores, assim como em outros bancos do país, devido ao receio de possíveis multas milionárias caso não bloqueiem as transações de Moraes conforme a ordem de Dino.
O Banco do Brasil, uma sociedade de economia mista sob controle federal, pode enfrentar sanções da legislação americana devido às atividades do BB Americas nos EUA. Contudo, a instituição assegura seguir as normas legais do Brasil e do Banco Central, mantendo-se em conformidade tanto nacional quanto internacionalmente.
Diante desse cenário, o Banco do Brasil enfatiza em seu comunicado o compromisso em fornecer soluções responsáveis, seguras e sustentáveis para seus diversos públicos, embasando-se em décadas de experiência nas relações internacionais e na expertise em questões complexas do sistema financeiro global.
Impacto da decisão de Dino nas ações do Banco do Brasil
A repercussão da decisão de Flávio Dino refletiu diretamente nas ações do Banco do Brasil (BBAS3), que apresentaram uma queda de 6,03%, encerrando o dia a R$ 19,80. Outras instituições financeiras também foram afetadas, com desvalorizações nas ações do Santander (-4,87%), BTG (-3,48%), Bradesco (-3,42%) e Itaú (-3,04%), resultando em uma perda conjunta de R$ 41,3 bilhões em valor de mercado somente nesse dia.
