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Dívida de R$ 175 mi impacta saúde em Teresina, diz FMS

Déficit afeta fornecimento e contratos; renegociações em curso.

Por Redação
Foto: Jonas Carvalho/TV Clube Gestão anterior deixou déficit de R$ 175 mi na saúde, diz presidente da FMS
Gestão anterior deixou déficit de R$ 175 mi na saúde, diz presidente da FMS

A saúde pública em Teresina enfrenta um desafio financeiro significativo com uma dívida de R$ 175 milhões deixada pela administração anterior, segundo a presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Leopoldina Cipriano.

Durante a 11ª oitiva da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Dívida Bilionária, realizada na quarta-feira (17), Leopoldina detalhou o déficit financeiro que compromete as operações atuais.

O montante da dívida inclui R$ 91,8 milhões em despesas empenhadas, R$ 65 milhões em despesas liquidadas, mas não pagas, e R$ 18,5 milhões em despesas indenizatórias sem autorização formal.

Por conta desses débitos, a FMS enfrenta dificuldades logísticas e operacionais, como a escassez de insumos e medicamentos nos hospitais e Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Fornecedores que venceram licitações estão relutantes em entregar produtos devido a pagamentos atrasados.

Leopoldina revelou que medidas estão sendo tomadas para cancelar compras não entregues há mais de 90 dias e convocar empresas suplentes. Além disso, negociações estão em curso para reduzir dívidas e contratos, visando aliviar a pressão sobre o orçamento.

Atualmente, Teresina investe 35% de seus recursos municipais na saúde, superando o mínimo constitucional de 15%, o que destaca a prioridade dada ao setor mesmo diante das dificuldades financeiras.

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