Gastos da União com diárias e passagens atingem R$ 1,7 bi no 1º semestre
Despesas federais registram aumento de 8,5% em 2025 comparado a 2024. Saiba mais!

No primeiro semestre de 2025, as despesas da União com diárias e passagens aéreas somaram R$ 1,7 bilhão, conforme dados do Tesouro Nacional. Esse valor representa um incremento de 8,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando os gastos ajustados pela inflação foram de R$ 1,5 bilhão.
Esse montante é o mais alto desde 2014, quando as despesas atingiram o pico de R$ 2 bilhões durante o governo de Dilma Rousseff.
As despesas com diárias representaram R$ 1 bilhão desse total, um aumento de 8,7% em comparação a 2024. Já os gastos com passagens e locomoção cresceram 8,2% no mesmo período, refletindo um aumento na movimentação de servidores e ministros.
Impacto nas Contas Públicas
A análise histórica desses gastos governamentais teve início em 2011, conforme relatado pelo Tesouro Nacional. Esse cenário evidencia a relevância e o impacto dessas despesas no orçamento público.
Comparativo entre Governos
Ao avaliar os gastos com viagens nos seis primeiros meses de 2023, 2024 e 2025, destaca-se que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva desembolsou R$ 4,6 bilhões, um valor 46% superior ao gasto durante o mesmo período nos anos de 2019 a 2022, sob a gestão de Jair Bolsonaro, cujo valor totalizou R$ 3,2 bilhões.
A crise sanitária decorrente da pandemia de coronavírus resultou em uma significativa redução desses gastos, com valores de R$ 622,1 milhões nos primeiros seis meses de 2020 e R$ 457,2 milhões em 2021. Houve uma recuperação em 2022, com um aumento de 100,6% em relação ao ano anterior.
Atualmente, a estrutura federal conta com 38 ministérios, enquanto sob a gestão de Jair Bolsonaro eram 23, o que contribui para o aumento das despesas com viagens e hospedagens de autoridades e auxiliares.
Apenas as viagens de Lula nos primeiros cinco meses de 2025 totalizaram R$ 15 milhões em custos para os cofres públicos. Esse montante, embora menor em comparação a anos anteriores, ainda demanda atenção pela relevância dos gastos.
Fonte: Divulgação