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Marinho defende isenção do IR e critica prioridade do Congresso

Ministro reivindica isenção do IR e critica foco em anistia.

Por Direto da Redação
Foto: Priscila Ramos Luiz Marinho, ministro d Trabalho, na feira do MST
Luiz Marinho, ministro d Trabalho, na feira do MST

O Ministro do Trabalho, Luiz Marinho, instou o Congresso Nacional a aprovar o projeto de lei que prevê isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil. A declaração ocorreu durante sua participação no programa Bom dia, Ministro, transmitido pela TV estatal.

Marinho expressou descontentamento com a atenção dada ao PL da Anistia pela oposição, que visa perdoar os envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023, antes mesmo de avançar com a proposta de isenção do IR. Conforme o ministro, há um indicativo de que o Legislativo considera a aprovação da anistia uma condição para pautar a isenção do imposto.

A Câmara dos Deputados aprovou a urgência do projeto que amplia a isenção do Imposto de Renda, mas Marinho reforçou a necessidade de responsabilidade do Congresso.

O ministro também abordou o tema do salário mínimo, defendendo uma valorização consistente do seu valor e poder de compra. Ele destacou ainda a importância da taxação dos super-ricos, afirmando que “os de cima têm que pagar”. Marinho incentivou os movimentos sociais a se manterem mobilizados.

Críticas à escala 6×1 e mobilização popular

Marinho opinou sobre a escala 6×1, na qual o trabalhador atua seis dias seguidos e descansa um, classificando-a como "a jornada mais cruel que existe". Ele também enfatizou a necessidade de mobilização popular contra a Proposta de Emenda à Constituição da Blindagem, que visava dificultar a punição de parlamentares.

O ministro mencionou as manifestações do último domingo, dia 21, contra a PEC da Blindagem, destacando que a pressão social levou o Senado a rejeitar o texto. "As mobilizações acabaram agora de enterrar a PEC da Blindagem", declarou Marinho, realçando que um protesto organizado e vigoroso poderia influenciar o Congresso Nacional a atender às demandas populares.

Fonte: Divulgação