Policial Militar do Piauí vira réu por importunação sexual
Corregedor-geral adjunto da PM do Piauí se torna réu em caso de importunação.
O oficial Moisés Marcius de Moura Andrade, ex-corregedor-geral adjunto da Polícia Militar do Piauí (PM-PI), agora enfrenta uma acusação de importunação sexual envolvendo uma servidora. A denúncia foi apresentada pela vítima em abril de 2025, levando ao afastamento do oficial de suas funções, conforme comunicado da PM-PI.
A denúncia, recebida pelo juiz Raimundo José de Macau Furtado do Ministério Público do Estado do Piauí (MP-PI) em junho, relata que a servidora acusou o oficial de tê-la importunado sexualmente durante um abraço, dentro da sala da Corregedoria da Polícia Militar, em abril daquele ano.
A mulher, ainda segundo o MP-PI, solicitou transferência para outro setor do prédio devido ao desconforto e abalo emocional provocados pelo oficial. Após relatar o ocorrido, uma sindicância interna foi aberta pela PM-PI, que à época não identificou irregularidades e arquivou o caso.
No entanto, diante do pedido do Ministério Público, uma nova investigação foi iniciada pela Polícia Militar do Piauí, mantendo o oficial afastado de suas funções enquanto o processo segue em andamento. A corporação esclareceu que, apesar do arquivamento inicial, o policial não retornou ao cargo durante as apurações.
Em resposta às acusações, a PM-PI divulgou uma nota afirmando ter adotado medidas imediatas ao receber a denúncia, garantindo o afastamento do oficial e a abertura de sindicância interna. O caso permanece sob investigação até sua conclusão definitiva.
A importunação sexual é um tema sério e que merece atenção, e casos como esse reforçam a importância de políticas e ações para coibir tais condutas e proteger as vítimas. É fundamental que denúncias sejam feitas e apuradas de forma diligente, visando à justiça e garantindo um ambiente de trabalho seguro e respeitoso para todos os envolvidos.
