Relatório revela uso milionário de verba do INSS em luxo
Investigados gastaram R$ 96 milhões em itens de alto padrão.

Relatórios recentes da Receita Federal, apresentados na CPMI do INSS, revelam que investigados utilizaram recursos públicos para realizar compras de alto padrão. Segundo o portal Metrópoles, entre agosto de 2019 e maio de 2025, as notas fiscais registraram um total de R$ 96 milhões em despesas, que incluem carros de luxo, joias e eletrônicos. Este montante representa apenas uma parte dos R$ 2,8 bilhões bloqueados pela Advocacia-Geral da União.
Os documentos detalham a aquisição de veículos de alto valor, incluindo modelos esportivos e SUVs, comprados por empresas e indivíduos associados aos investigados. Marcas como Porsche, Range Rover e Ford aparecem entre os itens mais caros, além de carros populares com valores entre R$ 40 mil e R$ 300 mil.
CPMI do INSS também aponta consumo de joias e relógios
Os relatórios indicam um gasto substancial com joias e relógios, totalizando cerca de R$ 1 milhão. Entre os artigos de luxo estão anéis, brincos e pulseiras de alto padrão, bem como relógios sofisticados de marcas internacionais renomadas.
Além disso, dois dos investigados usaram parte do dinheiro desviado para a compra de gado. Foram adquiridas mais de mil cabeças entre 2020 e 2025, em transações que chegam a quase R$ 3 milhões. A investigação aponta que pessoas e entidades ligadas à CPMI do INSS teriam utilizado organizações de trabalhadores para desviar recursos de aposentados.
Em um desdobramento recente, há uma disputa interna no Partido Liberal (PL) envolvendo Sóstenes Cavalcante e Rogério Marinho na CPMI do INSS. Ademais, um assessor da Conafer admitiu à CPMI que 'recebia um troco', enquanto o senador Izalci Lucas comentou sobre Frei Chico, afirmando: 'Governo não quer investigar a roubalheira'.
Fonte: Divulgação