Sindicância na Uespi investiga professor por assédio
Professor da Uespi é alvo de investigação por assédio moral e sexual.

A Universidade Estadual do Piauí (Uespi) iniciou uma sindicância para apurar acusações de assédio moral e sexual contra um professor do Campus Poeta Torquato Neto, localizado em Teresina.
Em resposta ao g1, a Uespi esclareceu que o processo está sob sigilo e que a instituição já adotou as medidas necessárias para investigar o caso. Conforme informado pela universidade, o desfecho da apuração será divulgado publicamente, conforme a legislação vigente.
A publicação da abertura da sindicância foi realizada no Diário Oficial do Estado na última segunda-feira (6). A investigação será conduzida por dois membros da Fundação Universidade Estadual do Piauí (Fuespi).
O prazo estabelecido para a comissão é de 30 dias a partir da primeira reunião para apresentar um relatório com as conclusões sobre a investigação.
A primeira reunião deve ocorrer dentro de cinco dias após a notificação do presidente da comissão.
Ouvidoria: canal oficial para denúncias
Em 2024, a Uespi lançou um programa voltado à prevenção e combate ao assédio sexual e outras formas de violência contra mulheres, abrangendo toda a comunidade acadêmica e aqueles que mantêm vínculo com a universidade.
A Ouvidoria é o principal canal oficial para denúncias na Uespi, podendo ser feitas também de forma presencial. A universidade assegura o sigilo da identidade das denunciantes, proporcionando maior segurança. O contato pode ser feito das seguintes maneiras:
- E-mail da Ouvidoria: [email protected];
- Plataforma Integrada de Ouvidoria e Acesso à Informação (FalaBr): https://falabr.cgu.gov.br/
Alunas que realizarem denúncias têm a opção de serem transferidas de turma, turno ou campus como medida de proteção durante a investigação ou enquanto persistirem os motivos da queixa. Além disso, podem solicitar acompanhamento ou regime domiciliar de estudos.