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Conitec rejeita canetas emagrecedoras no SUS

Conitec decide não incluir canetas emagrecedoras no SUS. Entenda o motivo.

Por Direto da Redação
Foto: © REUTERS/Hollie Adams/Proibida reprodução FILE PHOTO: Boxes of Ozempic and Wegovy made by Novo Nordisk are seen at a pharmacy in London, Britain March 8, 2024. Reuters/Hollie Adams/Proibida reprodução
FILE PHOTO: Boxes of Ozempic and Wegovy made by Novo Nordisk are seen at a pharmacy in London, Britain March 8, 2024. Reuters/Hollie Adams/Proibida reprodução

A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) recomendou ao Ministério da Saúde não incorporar ao Sistema Único de Saúde (SUS) a liraglutida e a semaglutida, princípios ativos de medicamentos agonistas GLP-1, popularmente conhecidos como canetas emagrecedoras. A Novo Nordisk, fabricante do Wegovy, solicitou a incorporação ao SUS, mas a Conitec rejeitou a proposta.

O Ministério da Saúde, em nota, informou que as decisões da Conitec consideram as melhores evidências científicas disponíveis, abrangendo eficácia, segurança e análises de custo-efetividade. O impacto financeiro estimado para a incorporação da liraglutida e da semaglutida seria de R$ 8 bilhões anuais.

O comunicado também ressaltou acordos de parceria entre a Fiocruz e a farmacêutica EMS para a produção desses medicamentos. Os acordos visam a transferência de tecnologia da síntese do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) e do medicamento final para Farmanguinhos, unidade técnico-científica da Fiocruz.

Controle na prescrição

A Anvisa decidiu implementar um controle mais rigoroso na prescrição e dispensação de canetas emagrecedoras, como a semaglutida e a liraglutida, devido a um elevado número de eventos adversos. Essa medida tem o objetivo de proteger a saúde da população brasileira.

Uso responsável

A retenção do receituário de canetas emagrecedoras foi defendida por entidades médicas para evitar o uso indiscriminado desses medicamentos. A automedicação pode expor indivíduos a riscos desnecessários, o que levou à necessidade de maior controle na venda e prescrição desses medicamentos.

Fonte: Divulgação