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Decisão do STF sobre a soltura de Robinho gera polêmica

Ministro do STF vota a favor da soltura de Robinho, condenado por estupro

Por Redação
Foto: © REUTERS/Toru Hanai/Proibida reprodução Atacante Robinho durante treino do Guangzhou Evergrande15/12/2015REUTERS/Toru Hanai
Atacante Robinho durante treino do Guangzhou Evergrande15/12/2015REUTERS/Toru Hanai

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), emitiu seu voto nesta sexta-feira (22) a favor da soltura do ex-jogador de futebol Robinho, condenado a 9 anos de prisão na Itália por envolvimento em um caso de estupro ocorrido em 2013, dentro de uma boate em Milão.

A votação ocorreu durante o julgamento virtual que analisa um recurso da defesa contra a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que confirmou a sentença italiana e determinou a prisão imediata do ex-atleta em março do ano passado.

Os ministros Luiz Fux e Alexandre de Moraes já haviam votado pela manutenção da prisão de Robinho. Os votos foram proferidos em março deste ano, antes da interrupção do julgamento devido a um pedido de vista de Gilmar Mendes.

O placar atual do julgamento é de 2 votos a 1 contra a soltura. A decisão final será proferida até 29 de agosto.

No seu voto, Gilmar Mendes defendeu que a prisão de Robinho só deveria ser efetivada no Brasil após o esgotamento de todos os recursos contra a decisão do STJ.

"Entendo que não é adequado executar a pena de forma provisória antes do trânsito em julgado da decisão homologatória, especialmente quando, como já mencionado, a jurisprudência da Corte não permite detenções precipitadas", argumentou o ministro.

Atualmente, Robinho encontra-se detido no complexo penitenciário de Tremembé, em São Paulo, conhecido como a “penitenciária dos famosos”.