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Dia da Pizza: item gastronômico agrada paladares e consumo deve ser moderado

Por Direto da Redação
Foto: Reprodução Leve a massa ao forno por 10 minutos a 200 ºC. Depois do pré-cozimento
Leve a massa ao forno por 10 minutos a 200 ºC. Depois do pré-cozimento

Especialistas na área da saúde ressaltam importância da data e trazem dicas para garantir o equilíbrio entre sabor e consumo consciente

Altamente saborosa e consumida em muitas regiões do mundo, a pizza é um item gastronômico que permite uma diversidade e muitos estímulos à criatividade em todo o seu processo de preparo. A comida é um prato típico da gastronomia italiana que, por sua vez, ganhou aderência em vários países, inclusive no Brasil, que comemora o Dia da Pizza anualmente em 10 de julho. Para além dos sabores característicos e da celebração da data, especialistas na área da saúde aproveitam este período do ano para incentivar um consumo consciente e pontuam os riscos quanto à ingestão em excesso.

Segundo Carol Fontenele, professora, gastróloga e especialista em gestão de bebidas e alimentos, da Wyden, o segredo para desfrutar da pizza sem culpa está no equilíbrio e nas escolhas conscientes. “É possível adaptar a pizza para torná-la mais saudável ao escolher ingredientes leves e também limitar o consumo. Uma dica é produzir sua própria pizza e, nesse processo, substituir ingredientes mais calóricos por insumos mais saudáveis. Um exemplo é fazer a troca de queijos amarelos que possuem um teor de gordura mais elevado por queijos brancos que, por sua vez, são mais leves”, sugere a docente.

Na mesma linha orientativa, o docente Alberto Monteiro, médico gastroenterologista e cirurgião geral, do Instituto de Educação Médica (IDOMED), ressalta que a pizza não é a recomendação dietética mais adequada, porém é difícil de ser excluída da rotina das pessoas “pelo seu maravilhoso sabor e praticidade. Portanto, deve ser consumida com moderação, principalmente pelos que já possuem alguns problemas digestivos”, destaca. Ele acrescenta algumas orientações importantes. “As pessoas com restrições ao glúten devem procurar farinhas que substituam as tradicionais, a exemplo da farinha de quinoa. Aos que são intolerantes à lactose, devem fazer uso de enzimas de lactase na quantidade correta para que possa fazer adequadamente a digestão da lactose”, pontua.

O Dr. Alberto também orienta que “os alérgicos à proteína do leite devem utilizar receitas de massas sem leite, com queijos veganos à base de soja ou castanhas e molhos sem leite. Além disso, a pizza possui muitos ingredientes gordurosos e, portanto, cuidado redobrado para aqueles que possuem uma digestão inadequada das gorduras em que pode piorar sintomas dispépticos como pacientes que já retiraram a vesícula, pacientes com gastrite, refluxo e insuficiência pancreática. O importante é optar por versões mais saudáveis das pizzas e comer com moderação”, ressalta. 

Em complementação, a docente Carol pondera que consumir pizza em excesso pode trazer grandes riscos à saúde. “Desde o ganho de peso à hipertensão e diabetes. Por isso, se assim como eu, você é amante de uma boa pizza, procure manter uma dieta equilibrada acompanhada de exercícios físicos durante toda a semana para saborear com moderação uma deliciosa pizza sem culpa”, frisa. 

Curiosidades sobre o surgimento da pizza

De acordo com a professora Carol Fontenele, a pizza atual, que integra o nosso dia a dia, teve seu aperfeiçoamento na Itália, no século XVIII, na cidade de Nápoles. Contudo, vale destacar que a ideia de um pão achatado com cobertura já era consumida em outras regiões, a exemplo dos povos egípcios e hebreus. Naquela época, a pizza era conhecida por “Pão de Abrahão” ou “Piscea”.

Além disso, outra curiosidade é que a saborosa pizza marguerita foi criada em homenagem à Rainha Margherita de Sabóia com ingredientes que remetem às cores da bandeira italiana. O branco do queijo, o vermelho do tomate e o verde do manjericão.

Confira sugestão de receita da Carol Fontenele e aproveite a data

Ingredientes:
500g de farinha de trigo sem fermento (ou farinha sem glúten)
15g de açúcar cristal 
10g de sal 
5g de fermento biológico seco 
275g de água 
20g azeite de oliva

Modo de preparo:
Misture a farinha, o açúcar, o sal e o fermento biológico seco em um bowl ou em uma bancada. Forme um monte e faça um buraco ao centro. Adicione a água no buraco e misture. Comece com os dedos do centro para as bordas. Em um segundo momento, utilize utensílios como espátulas para juntar a farinha das bordas para o centro, misturando até que os líquidos sejam incorporados.

Adicione o azeite e sove (faça movimentos contínuos de puxar e empurrar a massa até que ela alise totalmente). Esse processo pode levar cerca de 15 minutos. Boleie a massa com movimentos circulares em superfície levemente untada com óleo, cubra com plástico e deixe descansar por 10 minutos.

Porcione a massa (2 porções de 400 g cada), reboleie, cubra com plástico e deixe descansar por mais 10 minutos. Deixe fermentar em ambiente fechado até dobrar de volume. Abra a massa em superfície enfarinhada. Comece com as mãos e depois, se preferir, utilize o rolo. Retire o excesso de farinha. Coloque a pizza na forma e recheie-a.

Leve a massa ao forno por 10 minutos a 200 ºC. Depois do pré-cozimento, coloque a cobertura e leve a pizza de volta ao forno, por 5 minutos, na maior temperatura que o equipamento doméstico permitir.

LEMBRE-SE: dê preferência a insumos mais saudáveis para fazer a cobertura da sua pizza. 
Ah! A cobertura fica a seu critério. Use e abuse da sua criatividade!

Fonte: Direto da Redação