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Fraude no INSS: Novas entidades alvo de processo por fraudes

Novas entidades associativas podem ser processadas por fraudes no INSS. Saiba mais!

Por Redação
Foto: Divulgação / InfoMoney Edifício sede do INSS, em Brasília • Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
Edifício sede do INSS, em Brasília • Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

A Advocacia-Geral da União (AGU) anunciou a inclusão de mais quatro entidades associativas em um processo relacionado a possíveis fraudes em aposentadorias e pensões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O ministro Jorge Messias não revelou o montante arrecadado por essas entidades, que agora se tornam alvo de medidas cautelares.

Revelações e Responsabilidades

No centro da fraude, doze entidades associativas tiveram R$ 2,56 bilhões em bens bloqueados recentemente, sendo alvo de diversas reclamações por parte dos segurados do INSS.

Investigações em Andamento

A Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) desencadearam a Operação Sem Desconto para apurar descontos indevidos, via folha de pagamentos do INSS, de mensalidades de entidades associativas. Há suspeitas de manipulação e pagamento de propina envolvendo diretores do INSS.

A AGU ressaltou que diversas entidades criadas a partir de 2019 têm o propósito de fraudar, sem oferecer benefícios efetivos aos associados. Estima-se que cerca de R$ 6,3 bilhões em descontos associativos suspeitos de fraude tenham ocorrido entre 2019 e 2024.

Mais de um milhão de pedidos de reembolso de descontos não autorizados foram registrados por aposentados e pensionistas do INSS. Esses beneficiários podem contestar os descontos através da plataforma Meu INSS ou pelo canal telefônico 135.

Aproximadamente nove milhões de segurados receberam notificações sobre descontos por entidades e associações. Agora, é possível verificar a qual entidade estão vinculados os aposentados ou pensionistas que tiveram descontos, por meio do serviço Consultar Descontos de Entidades Associativas, disponível no aplicativo.

Com base nas informações fornecidas pelos aposentados, a AGU poderá ampliar as investigações e buscar mais bens de outras entidades potencialmente envolvidas nas fraudes, segundo o ministro Jorge Messias.