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Fraudes no INSS: Ministro revela desconhecimento prévio

Ministro revela desconhecimento das proporções das fraudes no INSS até operação. Entenda!

Por Redação
Foto: • Geraldo Magela/Agência Senado Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC) promove audiência pública com ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz• Geraldo Magela/Agência Senado
Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC) promove audiência pública com ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz• Geraldo Magela/Agência Senado

O Ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, surpreendeu ao afirmar durante uma audiência no Senado Federal que a pasta não tinha conhecimento prévio do real tamanho das fraudes no Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) antes da realização da Operação Sem Desconto, conduzida pela Polícia Federal (PF) e Controladoria-Geral da União (CGU) em abril.

Revelações Chocantes:

A operação revelou que sindicatos e entidades associativas teriam desviado cerca de R$ 6 bilhões de aposentados e pensionistas, entre os anos de 2019 e 2024, por meio de cobranças indevidas.

Providências Tardias:

Questionado sobre a inércia do governo em 2023, após denúncias apresentadas por uma conselheira do INSS, Wolney explicou que as investigações demandaram dois anos e que o governo agiu com responsabilidade e serenidade antes de tornar as informações públicas.

O ministro ressaltou que, enquanto o Ministério da Previdência Social recebia informações do INSS sobre medidas sendo adotadas para mitigar as fraudes, a notícia do verdadeiro alcance dos desvios só veio à tona com a deflagração da operação.

Esclarecimentos Detalhados:

Wolney Queiroz, que assumiu a pasta em maio deixando o cargo de secretário-executivo, compareceu à Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor do Senado para prestar informações acerca das fraudes e dos descontos não autorizados.

Diante do escândalo, revelações impactantes e ações tomadas tardiamente, o caso das fraudes no INSS coloca em xeque a eficácia dos mecanismos de controle e fiscalização, gerando questionamentos sobre a transparência e a efetividade dos processos internos do órgão.