Oriônidas iluminam o céu com chuva de meteoros
Espetáculo celeste atinge o auge na noite de 21 e 22 de outubro

O universo é repleto de maravilhas, e as chuvas de meteoros estão entre os fenômenos astronômicos visíveis a olho nu, oferecendo um espetáculo natural no céu noturno. Neste mês, as Oriônidas prometem uma exibição deslumbrante.
As Oriônidas, conhecidas por seus rastros brilhantes e rápidos, se destacam entre os amantes da astronomia. Este espetáculo ocorre quando a Terra atravessa uma área cheia de fragmentos deixados pelo famoso cometa Halley, semelhante às Eta Aquáridas, observadas em maio.
De acordo com a Organização Internacional de Meteoros, a chuva de meteoros está ativa desde 2 de outubro e continuará até 7 de novembro, com o pico de visibilidade previsto para as noites de 21 e 22 de outubro. A fase nova da Lua garante condições ideais para observação, minimizando o brilho no céu.
As Oriônidas são visíveis em ambos os hemisférios, sem a necessidade de equipamentos especiais. Ferramentas da Global Meteor Network oferecem informações em tempo real sobre o aumento de meteoros nos próximos dias, permitindo que os interessados se preparem adequadamente.
Origem e características das chuvas de meteoros
Os meteoros são visíveis em qualquer noite, mas as chances aumentam durante as chuvas de meteoros. Este fenômeno ocorre quando a Terra passa por trilhas de detritos deixados por cometas ou asteroides, que queimam ao entrar na atmosfera, deixando rastros luminosos.
Essas chuvas são anuais e podem durar dias ou semanas. O auge, ou pico, é quando a Terra atravessa a parte mais densa dos detritos cósmicos, momento ideal para observação. As Perseidas e as Geminídeas, por exemplo, têm suas épocas específicas de maior atividade.
Dicas para observar o espetáculo
Para observar as Oriônidas, basta um céu escuro e os próprios olhos, conforme explica Michelle Nichols, do Planetário Adler em Chicago. Telescópios e binóculos podem atrapalhar, pois reduzem o campo de visão necessário para capturar os meteoros que cruzam o céu.
Em áreas urbanas, a poluição luminosa pode dificultar a observação. Nichols sugere procurar locais afastados, utilizando planetários, clubes de astronomia ou mapas especializados. As melhores condições incluem céu limpo, sem Lua ou nuvens, especialmente entre a meia-noite e o amanhecer.
Para melhor adaptação, é recomendado esperar 30 minutos para que os olhos se acostumem à escuridão. Vestir roupas quentes, mesmo em noites amenas, e uma bebida quente podem garantir conforto. Então, basta relaxar e observar o espetáculo celeste.
Fonte: Divulgação