Projetos de Lei contra Fraudes no INSS: Oposição propõe soluções
Senadores da oposição agem contra fraudes no INSS após operação sem desconto, apresentando

No cenário político atual, medidas rigorosas estão sendo propostas por senadores da oposição visando combater as fraudes e descontos indevidos que afetaram aposentados e pensionistas do INSS. Essa ação surge como resposta à operação Sem Desconto, realizada em maio de 2025 pela Polícia Federal e Controladoria-Geral da União, que revelou um esquema fraudulento que resultou em prejuízos bilionários, totalizando R$ 6,3 bilhões em descontos não autorizados.
Situação Atual e Projetos de Lei
Dentro desse contexto, foi observado que sindicatos e associações estavam cobrando mensalidades diretamente na folha de pagamento dos beneficiários, sem a devida autorização, sendo que 97% das vítimas desconheciam esses débitos, conforme apontado pela PF.
Diante disso, vários projetos de lei foram apresentados, cada um com abordagens específicas para coibir essas práticas fraudulentas. O senador Eduardo Girão, pelo Novo-CE, propôs o PL 1.899/2025, que destaca a necessidade de uma revalidação anual dos descontos por meio de cadastro biométrico. Além disso, o senador também apresentou o PL 1.901/2025, que responsabiliza o INSS por eventuais danos aos segurados, mesmo na ausência de comprovação de culpa.
O senador Rogério Marinho, representante do PL-RN, trouxe à discussão o PL 2.159/2025, que prevê a suspensão dos descontos por seis meses, exigindo uma revalidação para sua retomada. Por sua vez, o senador Cleitinho, do Republicanos-MG, propõe uma abordagem mais drástica com o PL 2.201/2025, que visa proibir definitivamente qualquer desconto dessa natureza.
Medidas Preventivas e Responsabilidades
Ciro Nogueira, do PP-PI, apresentou o PL 2.194/2025, com uma proposta que veta os descontos, inclusive os já em andamento, sugerindo alternativas de pagamento às associações, como boleto, PIX ou cartão.
Por sua vez, Flávio Bolsonaro, do PL-RJ, propôs o PL 1.950/2025, que estabelece que o INSS devolva os valores cobrados indevidamente no prazo máximo de três meses após a lei entrar em vigor ou a identificação do desconto irregular, sendo que o governo federal já começou a notificar os beneficiários por meio do aplicativo Meu INSS.
Essas propostas refletem uma resposta contundente dos senadores diante das recentes irregularidades descobertas, buscando assim resguardar os direitos e a segurança financeira dos beneficiários do INSS. A expectativa é que tais medidas contribuam significativamente para a prevenção de novas fraudes e para a proteção dos cidadãos que dependem dos benefícios previdenciários.
Fonte: Divulgação