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Banco do Brasil: Ações caem com desdobramentos sobre Lei Magnitsky

Ações do Banco do Brasil têm baixa com reflexos da Lei Magnitsky

Por Direto da Redação
Foto: © Marcelo Camargo/Agência Brasil Agências do Banco do Brasil
Agências do Banco do Brasil

Após um breve alívio na última quarta-feira (20), as ações do Banco do Brasil (BBAS3) voltam a apresentar queda nesta quinta-feira (21). Por volta das 14h07 (horário de Brasília), os ativos registravam uma redução de 1,16%, sendo negociados a R$ 19,63.

Investidores estão atentos aos possíveis impactos dos recentes movimentos do Supremo Tribunal Federal (STF) em relação à Lei Magnitsky, que acrescentaram mais uma pressão sobre o banco, após um resultado desfavorável no segundo trimestre.

Neste mesmo dia, o Itaú (ITUB4) também apresentava variação negativa, assim como o Bradesco (BBDC4), enquanto o Santander Brasil (SANB11) registrava um avanço.

Foco na Lei Magnitsky

Um novo desdobramento sobre a controvérsia ganhou destaque. Segundo o jornal Valor Econômico, o ministro do STF Alexandre de Moraes teve um cartão de crédito do Banco do Brasil, com bandeira americana, bloqueado devido às sanções dos Estados Unidos baseadas na Lei Magnitsky.

Embora não esteja claro qual era a bandeira do cartão, Moraes teria recebido um cartão Elo como substituto, visto que este não realiza operações nos EUA.

O Banco do Brasil, ao ser questionado pelo InfoMoney, optou por não comentar o assunto. Outras instituições consultadas pela imprensa ressaltaram que, devido ao sigilo bancário, não podem confirmar se Moraes é cliente.

A última quarta-feira foi marcada por uma recuperação parcial dos bancos, após a queda de R$ 42 bilhões registrada no dia anterior, em meio às discussões sobre a aplicabilidade de leis estrangeiras no Brasil.

A queda expressiva na terça-feira ocorreu após a interpretação de uma situação delicada para as instituições financeiras, devido às incertezas geradas pela decisão do ministro Flávio Dino, do STF, de que leis estrangeiras não se aplicam a brasileiros no Brasil.

Diante desse cenário, os bancos, especialmente aqueles com operações nos Estados Unidos, se deparam com um novo ciclo de incertezas e buscam orientação jurídica internacional para lidar com a situação.

O Banco do Brasil, responsável pelo pagamento dos servidores federais, é visto como um dos mais vulneráveis nesse contexto, dada a dificuldade em encerrar a conta-salário de um ministro, mesmo sob pressão internacional.

Fonte: Divulgação