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Desmazelo na distribuição de livros didáticos no Governo Lula

Atrasos e Descasos: Distribuição de Livros Didáticos preocupa sob gestão de Lula.

Por Redação
Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil Cerca de 40 milhões de livros de literatura estão em falta
Cerca de 40 milhões de livros de literatura estão em falta

O atraso na aquisição e distribuição de livros didáticos durante a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem sido motivo de preocupação. Um editorial da Folha de S.Paulo ressaltou a situação, destacando a entrega tardia desses materiais fundamentais para o ensino, em meio aos baixos índices de aprendizagem no país.

Gestão com Falhas Críticas

O Ministério da Educação (MEC) ainda não providenciou a encomenda de grande parte dos 240 milhões de livros didáticos programados para o ano letivo de 2025. Mesmo com recursos disponíveis, os atrasos recorrentes têm sido uma marca da administração atual.

De acordo com a Associação Brasileira de Livros e Conteúdos Educacionais, deveriam ter sido feitos pedidos até agosto, a fim de permitir tempo suficiente para a impressão, logística e distribuição dos materiais nas escolas públicas.

Até o momento, a aquisição de livros se restringiu a português e matemática para os anos iniciais do ensino fundamental, representando apenas uma parte dos necessários para todas as disciplinas.

Deficiências na Variedade e Quantidade

Para os anos iniciais do fundamental, faltam exemplares de história, geografia, ciências e artes. Nos anos finais, a situação se repete, com déficit em diversas disciplinas. Na Educação de Jovens e Adultos, estima-se a falta de até 10 milhões de livros.

No ensino médio, a carência de cerca de 84 milhões de exemplares não supre a demanda, enquanto a literatura enfrenta uma defasagem crítica de 40 milhões de livros, evidenciando um descaso prolongado.

Orçamento Insuficiente

O custo total dos 240 milhões de livros gira em torno de R$ 3,5 bilhões, porém o orçamento disponível não alcança esse montante. Após críticas, o MEC assegurou o financiamento adicional, mas os cronogramas ainda não foram integralmente cumpridos.

É crucial que a distribuição eficiente de livros didáticos seja priorizada, garantindo o acesso equitativo à educação e contribuindo para a qualidade do ensino em todo o Brasil.