Falência múltipla de órgãos: Causas e consequências da morte de Francisco Cuoco
Saiba mais sobre a síndrome que levou à morte do ator Francisco Cuoco

A morte de Francisco Cuoco, aos 91 anos, decorreu de falência múltipla de órgãos, um quadro grave que impacta significativamente a saúde de pacientes em todo o mundo. O renomado ator estava hospitalizado por 20 dias no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, quando sua família e assessoria de imprensa confirmaram a causa do óbito.
Entendendo a Falência Múltipla de Órgãos
A síndrome, conhecida também como Síndrome da Falência de Múltiplos Órgãos (SFMO), caracteriza-se pela perda simultânea da função de dois ou mais órgãos vitais. No Brasil, cerca de um quarto dos pacientes em UTIs são afetados por essa condição, segundo dados do Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS).
A gravidade aumenta proporcionalmente ao número de órgãos comprometidos. Com dois órgãos afetados, a mortalidade atinge 60%, chegando a 85% com três órgãos e atingindo 100% em casos de falência de quatro órgãos ou mais.
Principais Causas e Características
A falência múltipla de órgãos frequentemente ocorre após um período de estabilidade aparente do paciente, seguindo um evento desencadeador. Os pulmões, rins, estômago e fígado são os mais acometidos, juntamente com lesões cardíacas e cerebrais pós-traumáticas, entre outras complicações.
A sepse é uma das causas mais comuns desse quadro, mas ele também pode surgir devido a infecções generalizadas, traumas, queimaduras, pancreatite, entre outras condições.
'Eterno galã': Homenagens a Francisco Cuoco
Colegas e amigos de profissão lamentaram a perda do artista, prestando homenagens nas redes sociais e na imprensa. Francisco Cuoco deixa um legado marcante na televisão e no teatro brasileiros.
A falência múltipla de órgãos evidencia a fragilidade do corpo humano diante de condições críticas. Compreender essa síndrome é essencial para aprimorar os cuidados de saúde e a prevenção, visando preservar vidas e garantir um tratamento adequado em situações de emergência.
Fonte: Divulgação