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FMS abre investigação interna e porteiro é preso por vender consultas

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Teresina informa nesta segunda-feira (25) que iniciou

Por Direto da Redação
Foto: Ascom FMS Durante a prisão ocorrida hoje (25), o porteiro foi flagrado com documentos de pacientes
Durante a prisão ocorrida hoje (25), o porteiro foi flagrado com documentos de pacientes

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Teresina informa nesta segunda-feira (25) que iniciou uma investigação interna após denúncias envolvendo um servidor do Centro Integrado de Saúde Lineu Araújo. O funcionário, que atuava como porteiro da unidade, foi preso pela Guarda Municipal sob suspeita de comercializar consultas especializadas destinadas a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com Andreia Couto, diretora do Centro de Saúde Lineu Araújo, o servidor mantinha contato com lideranças comunitárias e com alguns profissionais de Unidades Básicas de Saúde (UBSs), intermediando agendamentos irregulares em troca de pagamento. Os pacientes eram incluídos diretamente no sistema de regulação, sem passar por consulta prévia nas UBSs, como determina o protocolo.

Durante a prisão ocorrida hoje (25), o porteiro foi flagrado com documentos de pacientes e um carimbo pertencente a um ex-coordenador de UBS da gestão do prefeito Dr. Pessoa. A suspeita é de que o carimbo era utilizado para legitimar os agendamentos fraudulentos.

A presidente da FMS, Leopoldina Cipriano, informa que a FMS repudia veementemente a prática e afirma que não tolera condutas ilegais dentro da rede pública de saúde. “A Fundação Municipal de Saúde não aceita esse tipo de conduta e está tomando todas as providências legais para responsabilizar os envolvidos. Reforçamos que qualquer tentativa de comercialização de serviços públicos será rigorosamente investigada e punida”.

Leopoldina Cipriano acrescentou que a FMS está ampliando as apurações para identificar possíveis novos casos de irregularidades no acesso a consultas e exames especializados; reforçou o compromisso da instituição em colaborar integralmente com as investigações conduzidas e destacou que já foram instaurados processos administrativos para verificar o envolvimento de outros servidores públicos. “Seguiremos firmes na missão de garantir transparência e respeito aos usuários do SUS, assegurando que qualquer desvio de conduta seja devidamente responsabilizado”, concluiu.

Fonte: ASCOM/FMS