Imposto sobre moeda estrangeira triplica para 3,5%: Impactos e mudanças
Saiba como o aumento do imposto para compra de moeda estrangeira afeta os brasileiros

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou um novo decreto que aumenta consideravelmente o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para a compra de moeda estrangeira. A alíquota, antes de 1,1%, agora passa a ser de 3,5%, a partir do dia 23. Essa mudança trará impactos significativos para os viajantes e empresas que lidam com transações internacionais.
Alterações no Imposto
Além do aumento para a compra de moeda estrangeira, a alíquota de IOF para envio de recursos para contas no exterior também sobe de 1,1% para 3,5%. Em operações cambiais, incluindo despesas com cartões de crédito internacional, cartões pré-pagos e cheques de viagem, o IOF passa de 3,38% para 3,5%.
Em 2022, o governo anterior havia iniciado um processo de redução do IOF, com a intenção de eliminar as alíquotas até 2028, seguindo recomendações internacionais. Contudo, a nova gestão decidiu interromper essa trajetória, implementando o aumento sob a gestão de Lula.
O que é o IOF?
O Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) incide em transações financeiras relacionadas a câmbio, títulos, crédito e seguros. Apesar de não ser cobrado em todas as operações, ele impacta tanto pessoas físicas quanto jurídicas.
O aumento do IOF não só visa aumentar a arrecadação do governo, como também fornece dados importantes sobre a demanda por crédito no país. Essas informações ajudam a orientar as políticas econômicas adotadas no Brasil, refletindo diretamente nas decisões governamentais.