Lindomar Castilho, ícone do bolero, morre aos 85 anos
Cantor conhecido como 'Rei do Bolero' deixa legado marcante
O cantor Lindomar Castilho, um dos grandes nomes da música brega brasileira, faleceu aos 85 anos neste sábado (20). A notícia foi confirmada por sua filha, Lili De Grammont, em uma rede social.
Conhecido como o "Rei do Bolero", Castilho atingiu o auge de sua popularidade na década de 1970. Durante esse período, suas canções, como "Você É Doida Demais" e "Entre Tapas E Beijos", dominaram as paradas de sucesso, consolidando-o como uma figura central na música popular do Brasil.
Apesar de seu sucesso musical, a carreira de Lindomar foi marcada por um trágico episódio ocorrido em 1981, quando cometeu um crime que repercutiu em todo o país. Esse evento teve consequências significativas para sua vida pública e pessoal.
O crime e o julgamento histórico
Em 1981, Castilho assassinou a tiros sua ex-esposa, a cantora Eliane de Grammont, durante uma apresentação no Café Belle Époque, em São Paulo. A ação ocorreu enquanto Eliane estava no palco, acompanhada pelo violonista Carlos Randall.
O julgamento, que aconteceu em 1984 no Salão do Júri do Palácio da Justiça, foi um dos mais notáveis da época. Envolveu importantes figuras do Direito brasileiro, como o advogado de defesa Waldir Troncoso Peres e o assistente de acusação Márcio Thomaz Bastos. O caso continua sendo lembrado pelo TJSP (Tribunal de Justiça de São Paulo) como um marco na história judicial do país.
Manifestação da família e legado
A causa da morte de Lindomar Castilho não foi especificada na postagem feita por sua filha. Em sua mensagem de despedida, Lili De Grammont refletiu sobre a complexidade de sua relação com o pai, mencionando o conceito de perdão e expressando desejos de que ele encontre paz.
Lili destacou a brevidade da vida humana e a importância da busca pela felicidade e pela "luz" interior, ressaltando a complexidade da existência e o legado deixado por seu pai.
Fonte: Divulgação
