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“Nós homens somos os responsáveis pela violência contra a mulher”, diz Francisco

Por Direto da Redação
Foto: Reprodução/ALEPI A Alepi aprovou na terça-feira (9) projeto que endurece a pena dos condenados por violência contra a mulher
A Alepi aprovou na terça-feira (9) projeto que endurece a pena dos condenados por violência contra a mulher

O deputado Francisco Limma (PT), durante a sessão plenária desta quarta-feira (10) na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), afirmou que ações de combate à violência contra a mulher devem ser fortalecidas, pois o índice continua crescendo. No Piauí, entre janeiro e agosto de 2025, conforme o parlamentar, “nós tivemos mais de 300 boletins de ocorrência. E lembre-se que a maior parte dos casos sequer é registrado”.

Limma disse que, felizmente, o debate tem se ampliado, como, por exemplo, tendo ocorrido manifestações em 21 capitais brasileiras e em mais de 100 cidades no último final de semana. “É um movimento que não pede, mas exige justiça, punições mais duras, respeito e a criminalização da misoginia”.

O deputado lembrou que na terça-feira (9) foi aprovado na Alepi projeto de lei de sua autoria que proíbe a contratação, participação em eventos esportivos e culturais no Piauí, bem como recebimento de incentivos ou patrocínios por pessoas condenadas pela prática de violência doméstica familiar contra mulher, criança, adolescente, idoso ou pessoa portadora de deficiência.

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“Esse projeto é mais uma de nossas iniciativas que busca restringir e punir, inclusive do ponto de vista financeiro, pessoas que porventura estejam condenadas [...]. Essas iniciativas são importantes para dar limite, restringir a atuação daqueles que acham que é tudo normal, que é condenado e nada acontece. Temos que punir economicamente essas pessoas”, defendeu Francisco Limma.

Em aparte, a deputada Elisângela Moura (PC do B) parabenizou Limma e acrescentou que a Alepi tem atuado bastante na temática, como ao ter realizado uma grande audiência pública. Georgiano Neto (MDB) destacou a importância do combate ao feminicídio e desejou que a Casa continue atuante.

Fonte: ASCOM/ALEPI