Professor da UFPI recebe homenagem no Senado Federal pela história da confederaç
Professor da UFPI é reconhecido em evento no Senado Federal pelos estudos sobre a Confederação

O Professor Johny Santana de Araújo, do Departamento de História da Universidade Federal do Piauí (UFPI), foi honrado em uma cerimônia no Senado Federal, em reconhecimento às suas pesquisas e contribuições para o estudo da história da Confederação do Equador no Piauí. A homenagem ocorreu durante as celebrações do bicentenário desse movimento, em um evento organizado por uma comissão especial do Senado.
A História da Confederação do Equador
A Confederação do Equador foi um movimento de cunho republicano e constitucionalista que teve início na província de Pernambuco e se estendeu para o Ceará, Paraíba e Piauí. Seu principal objetivo era resistir ao autoritarismo do Imperador Pedro I, que havia dissolvido a constituinte e outorgado a constituição em 1824.
Para enriquecer o estudo e a compreensão desse período histórico, uma subcomissão foi formada para promover audiências, seminários e simpósios, contando com o apoio de diversas instituições, como o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), os Institutos Históricos de Pernambuco e do Ceará, o GT de História Militar, a ANPUH-PI e o Núcleo de Estudos do Maranhão Oitocentista. Essa subcomissão também trabalhou na publicação de textos, artigos e capítulos de livros, presentes em duas coletâneas editadas pela Editora do Senado.
O Reconhecimento e a Gratidão
O Professor Johny Santana expressou sua gratidão por ser premiado no Senado Federal, destacando o reconhecimento do impacto de suas pesquisas na sociedade, tanto em âmbito nacional quanto internacional. Ele ressalta a importância de descobrir documentações que contribuem para o conhecimento sobre a Confederação do Equador e o papel das pessoas que influenciaram esse movimento no Piauí, conectando a história local à narrativa nacional brasileira.
Na cerimônia estiveram presentes, além do Professor Johny Santana de Araújo da UFPI, o defensor público-geral da União, Leonardo Cardoso de Magalhães; o Professor de História da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), George Félix Cabral de Souza; e o diplomata e autor, André Heráclio do Rêgo.