Projeto de Lei propõe porte de arma para Defensores Públicos
Saiba mais sobre o projeto de lei que busca conceder porte de arma para defensores público

O líder do Partido Liberal (PL) no Senado, Carlos Portinho do Rio de Janeiro, apresentou um projeto de lei com o intuito de conceder o porte de arma para defensores públicos da União, dos Estados e do Distrito Federal. A proposta visa equiparar essa categoria a magistrados, membros do Ministério Público e agentes fiscais, que já possuem essa prerrogativa.
Ampliação do Direito ao Porte de Arma
A iniciativa de Carlos Portinho pretende modificar o artigo 6º do Estatuto do Desarmamento, que estabelece as situações excepcionais nas quais é permitido o porte de arma no Brasil. Segundo o parlamentar, a justificativa para essa alteração está na natureza das atribuições dos defensores públicos, que, devido ao exercício de suas funções, podem ficar sujeitos a possíveis retaliações.
Legítima Defesa e Atuação Profissional
O senador argumenta que o porte de arma é vital como instrumento de legítima defesa para esses profissionais, especialmente considerando a realidade de algumas regiões do país com elevados índices de criminalidade e vulnerabilidade social. A falta de meios de proteção adequados pode comprometer a eficácia e a segurança da atuação dos defensores públicos nesses contextos desafiadores.
A proposta de Carlos Portinho está em discussão no Senado e pode gerar debates acalorados sobre a segurança e a proteção dos defensores públicos no exercício de suas funções. A questão do porte de arma para essa categoria de profissionais levanta reflexões sobre as medidas necessárias para garantir a integridade e a eficácia de seu trabalho, diante dos riscos inerentes a atividades ligadas à justiça e defesa dos direitos dos cidadãos.