Reestruturação na divisão de IA da Meta: Novos rumos

A Meta, sob a liderança de Mark Zuckerberg, tem passado por intensas transformações em sua divisão de inteligência artificial. Recentemente, a empresa anunciou uma reestruturação interna, segmentando a área de IA em quatro grupos distintos: pesquisa, desenvolvimento de "superinteligência", produtos e infraestrutura. Essa mudança visa potencializar os esforços da empresa e agilizar o desenvolvimento de produtos inovadores, em busca de se destacar no mercado, conforme reportagem do New York Times.

Essa reorganização também pode resultar em ajustes no quadro de funcionários, com possíveis saídas de executivos e uma reavaliação da abordagem da Meta em relação ao desenvolvimento de IA. Há planos de abandonar o modelo "Behemoth" e considerar o uso de modelos de IA de terceiros, modificando significativamente a estratégia anterior da empresa que priorizava tecnologias internas.

O Contexto da Reestruturação

Essa reestruturação acontece em um momento turbulento para a Meta, que vem redesenhando sua estratégia de IA. Investimentos bilionários, contratações estratégicas e a criação do Meta Superintelligence Labs (MSL) ilustram o empenho da empresa em se destacar nesse campo.

A Meta almeja um investimento de até US$ 72 bilhões em despesas de capital, com foco em data centers e contratação de especialistas em IA. Mark Zuckerberg aposta na superinteligência como impulsionadora de uma nova era, destacando os benefícios da IA para áreas como publicidade, ainda que as mudanças internas tenham gerado algum desconforto entre a equipe.

A chegada de novos executivos, como Shengjia Zhao, Nat Friedman e Daniel Gross, provocou debates internos, enquanto a empresa enfrenta um aumento na rotatividade de funcionários. Nomes importantes têm deixado a companhia em busca de novos desafios, mas figuras como Rob Fergus seguem liderando a pesquisa em IA na Meta.