Agora Piauí

Sergey Brin, fundador do Google, realiza doação bilionária

Magnata doa US$ 700 milhões para pesquisas médicas e causas climáticas.

Por Redação
Foto: Divulgação Sergey Brin, um dos fundadores do Google (Kelly Sullivan/Getty Images)
Sergey Brin, um dos fundadores do Google (Kelly Sullivan/Getty Images)

O cofundador do Google, Sergey Brin, surpreendeu o mundo com uma doação generosa de aproximadamente US$ 700 milhões para instituições filantrópicas. A maior parte desse montante foi destinada à Catalyst4, organização por ele fundada em 2021 com o intuito de apoiar estudos sobre doenças do sistema nervoso e soluções para as mudanças climáticas. Já a Fundação Michael J. Fox, dedicada à pesquisa sobre Parkinson, também foi beneficiada por essa generosa contribuição.

Doação e Curiosidade

A notícia da doação veio a público através de um documento da SEC, órgão regulador do mercado dos EUA, que revelou a transferência de cerca de 4,1 milhões de ações da Alphabet por parte de Brin. No entanto, os beneficiários não foram inicialmente divulgados, criando mistério e especulações. Somente dias depois foi confirmado que as entidades selecionadas foram a Catalyst4 e a Fundação Michael J. Fox.

Engajamento Filantrópico

As ações filantrópicas de Brin ocorrem em um momento de destaque para a Alphabet, empresa controladora do Google, cujas ações valorizaram-se significativamente recentemente. O cofundador da gigante da tecnologia tem o costume de destinar parcelas consideráveis de seus ativos para causas filantrópicas ou estratégicas, muitas vezes em sincronia com grandes eventos ou lançamentos da empresa.

Além de seu apoio à pesquisa médica, em particular à doença de Parkinson, Brin também financia projetos focados em tecnologia climática e saúde pública. Investimentos anteriores incluem suporte a startups de tratamentos inovadores e a projetos ambiciosos, como a criação de "ilhas de energia" artificiais na costa dinamarquesa.

Embora tenha se afastado da gestão operacional do Google em 2019, Brin mantém um papel ativo na definição da visão de longo prazo da empresa. Sua fortuna pessoal o posiciona como a décima pessoa mais rica do mundo, com grande parte de sua riqueza vinculada a ações da Alphabet, mantendo assim seu poder de voto e estratégias financeiras flexíveis.

Desde a abertura de capital do Google em 2004, Brin já vendeu mais de US$ 11 bilhões em ações da empresa, conforme dados da Bloomberg. Seu comprometimento com causas nobres e sua influência no cenário tecnológico e filantrópico continuam a inspirar e impactar positivamente a sociedade global.