YouTube: Reinado digital em entretenimento e publicidade
YouTube se destaca como principal plataforma de entretenimento e publicidade, superando TV

O YouTube, fundado em 2005, consolidou-se como um dos principais destinos de entretenimento e publicidade online. A plataforma não apenas conquistou os nativos digitais, mas também se tornou o serviço de TV favorito de grande parte dos norte-americanos ao longo de duas décadas. Dados da Nielsen revelam que mais de 7 milhões de pessoas nos EUA assistem ao YouTube na TV simultaneamente, superando gigantes do streaming como Netflix e Amazon Prime Video combinados.
Receita e Público-Alvo
Cerca de 40% dos espectadores do YouTube têm entre 18 e 49 anos, sendo um grupo altamente valorizado pelos anunciantes. A receita publicitária da plataforma mais que dobrou nos últimos cinco anos, ultrapassando os US$ 36 bilhões em 2024. Em um cenário onde os anúncios na TV linear enfrentam estagnação, o YouTube já gera mais receita de anúncios do que as quatro maiores redes dos EUA juntas. Além disso, as assinaturas adicionam quase US$ 20 bilhões à receita, impulsionando a oferta de conteúdo em diversos formatos, como TV ao vivo, podcasts, curtas e transmissões esportivas.
Crescimento e Inovação
Para lidar com críticas de qualidade e questões sobre seu algoritmo, o YouTube investe em conteúdo original, apoiando talentos promissores e implementando ferramentas de monitoramento. Nomes como Liza Koshy e MrBeast são valorizados através de campanhas especiais. Com a crescente audiência nos dispositivos de TV, a plataforma busca parcerias com fabricantes para proporcionar uma experiência similar à encontrada em dispositivos móveis, expandindo-se para séries roteirizadas e transmissões organizadas.
Conversão de Criadores em Estrelas
Criadores como Alan Chikin Chow, de "Alan's Universe", e Dhar Mann, conhecido por histórias inspiradoras para jovens, têm atraído milhões de visualizações, evidenciando o potencial do YouTube em competir com a TV convencional. Embora essas produções tenham custos mais baixos, ainda enfrentam desafios para convencer anunciantes e a indústria cinematográfica de seu valor. Contudo, serviços de streaming já licenciam esses conteúdos, e grandes investidores vislumbram oportunidades de profissionalização do mercado.