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Brasil em alerta: Possíveis sanções por comprar petróleo Russo

Senador dos EUA alerta Brasil sobre compra de petróleo da Rússia e possíveis sanções.

Por Redação
Foto: Ricardo Stuckert/PR Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante jantar oferecido pelo Presidente da Federação da Rússia, Vladimir Putin, no Grande Palácio do Kremlin, Rússia (8/5/2025)
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante jantar oferecido pelo Presidente da Federação da Rússia, Vladimir Putin, no Grande Palácio do Kremlin, Rússia (8/5/2025)

O senador republicano Lindsey Graham, um aliado próximo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, emitiu um aviso direto ao Brasil, à Índia e à China devido às suas relações comerciais com a Rússia durante o conflito na Ucrânia. Em declarações recentes, Graham destacou que o Congresso norte-americano está próximo de aprovar "o mais significativo pacote de sanções da história do país".

Segundo Graham, as sanções podem ter impactos diretos nos países que continuam a adquirir petróleo russo. O senador alertou de forma incisiva: "China, Índia e Brasil, vocês estão prestes a sofrer as consequências se continuarem a apoiar Putin", em entrevista à emissora norte-americana CBS.

Em sua fala, Lindsey Graham destacou: "Os principais infratores aqui são a China, a Índia e o Brasil". Ele criticou a Índia por comprar petróleo russo a preços baixos para revendê-lo, classificando tal prática como "reprovável". O pacote de sanções visa pressionar os países que sustentam economicamente o governo de Vladimir Putin a escolher entre manter laços com os Estados Unidos ou continuar a apoiar Moscou.

Governo Brasileiro e as Relações com a Rússia

O Brasil não seguiu as sanções impostas pelo Ocidente à Rússia e tem aumentado suas importações de combustíveis do país nos últimos anos. Além disso, o ex-presidente Lula tem demonstrado uma postura amistosa em relação a Putin.

Lula visitou Moscou no primeiro semestre para participar de celebrações da vitória dos Aliados na Segunda Guerra Mundial. Durante a cúpula do Brics, realizada no Rio de Janeiro, os perfis oficiais do governo brasileiro nas redes sociais compartilharam uma imagem que indicava parte do território ucraniano como sendo russo.