Superlua da renovação: Saiba tudo sobre o fenômeno astronômico de julho
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Uma das mais esperadas superluas do ano, conhecida como "Superlua da Renovação" ou "Lua do Veado", estará em destaque nos céus brasileiros nesta quinta-feira, 10 de julho, a partir das 20h. Este fenômeno, que marca a lua cheia de julho, ganhou seu nome pela relação com o ciclo de crescimento dos chifres dos cervos no Hemisfério Norte, período que coincide com o início do verão.
O que é a Superlua da Renovação?
A "Lua do Veado" alcançará sua plenitude nos céus ao final da tarde, surgindo no horizonte leste e se pondo a oeste antes do amanhecer. Enquanto no Hemisfério Norte, onde as noites são mais curtas, a lua ficará mais baixa no céu, mesmo por volta da meia-noite, no Hemisfério Sul, ela estará em uma posição mais elevada.
Segundo registros da Nasa, a "superlua da renovação" recebe esse nome devido à coincidência com o período de crescimento dos chifres dos cervos machos.
Embora esse nome tenha uma ligação cultural com o crescimento dos chifres, é importante ressaltar que o fenômeno da lua cheia não está diretamente relacionado a esse processo fisiológico dos cervos.
Qual o horário e visibilidade da Superlua da Renovação?
De acordo com informações do site Star Walk, a Superlua da Renovação atingirá seu ápice às 20h37 (horário de Brasília) desta quinta-feira, mas continuará visível ao longo de toda a noite, com mais de 98% de seu disco iluminado. A próxima oportunidade de presenciar esse fenômeno será somente em 29 de julho de 2026.
O espetáculo celeste será visível durante a noite, desde que o céu esteja limpo e sem obstruções. No Hemisfério Norte, a Lua do Veado estará mais próxima do horizonte neste mês, o que pode dar a impressão de que ela está maior e também alterar suas cores.
Quando a lua está mais baixa no céu, sua luz atravessa uma maior quantidade de atmosfera, podendo adquirir tonalidades de laranja, rosa ou vermelho, proporcionando um espetáculo visual único aos observadores noturnos.
Embora a próxima lua cheia seja um evento regular que ocorre todos os meses, a tradição de associar fenômenos astronômicos a acontecimentos cotidianos remonta a práticas culturais antigas, mesmo que não haja previsão de acontecimentos extraordinários para essa data em específico.
