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Apreensão histórica: 103 kg de ouro em Roraima | Origem e destino investigados

Descubra detalhes da apreensão recorde de ouro em Roraima e a rota suspeita para Venezuela

Por Redação
Foto: REUTERS/Ajay Verma Barras de ouro exibidas em uma joalheria no norte da Índia – 08/05/2012
Barras de ouro exibidas em uma joalheria no norte da Índia – 08/05/2012

Na segunda-feira, 4, a Polícia Rodoviária Federal surpreendeu ao apreender 103 quilos de ouro maciço escondidos em uma picape que transitava por uma rodovia de Roraima. As suspeitas apontam que a valiosa carga, avaliada em cerca de R$ 62 milhões, possivelmente teria saído de Rondônia e estaria sendo destinada à Venezuela ou à Guiana, oriunda do garimpo ilegal.

Investigação em curso

O ouro confiscado foi encaminhado para a sede da Polícia Federal em Boa Vista, onde as investigações estão em andamento para elucidar a procedência, o destino e a propriedade do material. Essa apreensão representa um marco, sendo a maior já realizada pela Polícia Rodoviária Federal no Brasil.

A abordagem ocorreu durante uma fiscalização na BR-401, próximos à Ponte dos Macuxis, em Boa Vista, por volta do meio-dia. O veículo, uma caminhonete Hilux, era conduzido por um homem de 30 anos, acompanhado de sua esposa, de 32 anos, e do filho do casal, um bebê de nove meses.

Inicialmente, os policiais encontraram apenas uma pequena quantidade de ouro. No entanto, ao identificar alterações suspeitas no veículo, intensificaram a inspeção, descobrindo mais de cem barras do metal, algumas delas ocultas em compartimentos secretos.

O condutor foi detido, mas até o momento, não foram obtidas declarações dos representantes legais sobre a prisão.

A caminhonete não estava registrada em nome do motorista, sendo que a PRF não divulgou o nome do verdadeiro proprietário do veículo.

"Ao abordarmos o veículo e percebermos indícios de alterações internas suspeitas, decidimos aprofundar a inspeção. Essas estratégias fazem parte das ações contínuas da PRF para identificar comportamentos irregulares em veículos que circulam em rotas previamente mapeadas," destacou o agente da PRF, Rodrigo Magno, em entrevista ao site g1.