Bitcoin: cotação da criptomoeda supera US$ 100 mil e mantém expectativas
Bitcoin volta a subir e analistas mantêm projeções otimistas para a criptomoeda.

O Bitcoin, a maior criptomoeda do mundo, teve um dia de oscilações nesta segunda-feira, 26, ao ser negociado na faixa dos US$ 109 mil, após uma breve queda para aproximadamente US$ 106 mil. Mesmo com essa correção, o sentimento dos investidores se mantém otimista, respaldado por especialistas que continuam prevendo que o valor da moeda digital possa atingir a marca dos US$ 200 mil ainda este ano.
No momento da redação deste artigo, o Bitcoin está sendo cotado a US$ 109.900, apresentando uma alta de 6,8% nas últimas 24 horas, segundo informações do CoinMarketCap.
Análise Técnica
A analista técnica e trader, Ana de Mattos, comentou sobre a movimentação do Bitcoin, mencionando que após alcançar o pico de US$ 111.980 na quinta-feira passada, a criptomoeda retraiu para US$ 106.600, o que representa uma desvalorização de -4,80%. Atualmente, o preço está em torno de US$ 109.700 e, de acordo com Mattos, essa faixa de valor é uma região de resistência significativa a curto prazo.
Para a analista, em caso de uma forte reação positiva do mercado, os próximos alvos de curto e médio prazo para o Bitcoin estão nas faixas de preços de US$ 112.950 e US$ 116.280. Por outro lado, se a tendência corretiva persistir, os suportes a curto e médio prazo são esperados em torno de US$ 102.080 e US$ 94.700.
Guilherme Prado, country manager da Bitget, atribui a recente alta do Bitcoin à demanda institucional crescente e ao papel da criptomoeda como um porto seguro contra a volatilidade do mercado de títulos. A preocupação com a estabilidade econômica gerada pelo aumento nos rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA tem impulsionado o interesse dos investidores.
Projeções para o Bitcoin
Prado também compartilhou suas perspectivas para o Bitcoin, indicando que as projeções de preço da criptomoeda para 2025 variam entre US$ 120.000 e US$ 200.000. Essas previsões são fundamentadas no interesse contínuo das instituições e nas incertezas macroeconômicas.
Com o desempenho abaixo do esperado de ativos tradicionais de proteção, como o ouro, o Bitcoin tem se destacado como um diversificador de portfólio. No entanto, sua correlação com o mercado de ações em momentos de estresse e sua suscetibilidade a correções bruscas o mantêm como um ativo de alto risco. Prado sugere uma alocação prudente entre 2% e 5% para a maioria dos portfólios, com mudanças na macroeconomia e desenvolvimentos regulatórios impactando sua trajetória futura.
O Índice de Medo e Ganância, usado para avaliar o sentimento do mercado de criptomoedas, está atualmente em 73 pontos, indicando um sentimento de "ganância".
Fonte: Divulgação