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Brasil lidera ranking global de cirurgia plástica em 2024

Relatório revela país com mais intervenções estéticas e não cirúrgicas no mundo.

Por Redação
Foto: Freepik Lipoaspiração é a cirurgia plástica mais realizada no Brasil, segundo relatório
Lipoaspiração é a cirurgia plástica mais realizada no Brasil, segundo relatório

Em 2024, o Brasil se destacou como o país líder em procedimentos de cirurgia plástica a nível global, de acordo com dados divulgados pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS). Esses números impressionantes somam mais de 2 milhões de operações realizadas ao longo do ano, colocando o país como referência nesse campo. Além disso, o Brasil conquistou a segunda posição no ranking de procedimentos não cirúrgicos, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.

Cenário Nacional

O relatório apresentado durante o Congresso Mundial da ISAPS revelou que, em todo o mundo, foram feitos mais de 17,4 milhões de procedimentos cirúrgicos e 20,5 milhões de intervenções não cirúrgicas no mesmo ano. Esses números representam um aumento significativo de 42,5% em comparação aos anos anteriores.

Entre os procedimentos mais populares realizados no Brasil, a lipoaspiração liderou a lista, representando 12,3% do total, seguida pelo aumento das mamas, cirurgia de pálpebras, abdominoplastia e aumento dos glúteos, todos com números expressivos. No que diz respeito aos procedimentos estéticos não-cirúrgicos, destaca-se a toxina botulínica, seguida pelo ácido hialurônico, rejuvenescimento da pele, laser ablativo e depilação.

Cenário Global

No contexto mundial, a cirurgia de pálpebras foi a mais realizada em 2024, seguida por lipoaspiração, aumento de mama, correção de cicatrizes e rinoplastia. Já entre os procedimentos não cirúrgicos, a toxina botulínica liderou, seguida pelo ácido hialurônico, depilação, lifting facial e peelings químicos.

É interessante observar que, entre as mulheres, a lipoaspiração foi o procedimento mais comum, enquanto, entre os homens, a blefaroplastia se destacou. Houve um crescimento nos procedimentos de face e cabeça, mas uma redução significativa nos procedimentos de mama e corpo/extremidades em relação ao ano anterior.

A toxina botulínica se manteve como o procedimento não cirúrgico mais procurado, seguido pelo ácido hialurônico, que apresentou um aumento. Apesar da popularidade dessas intervenções estéticas, os cirurgiões plásticos alertam para os limites éticos e físicos envolvidos nesse tipo de procedimento.