Comandantes das Forças Armadas: Aumentos salariais em 2025
Comandantes militares acumulam reajustes salariais significativos em 2025. Entenda o impac

Os comandantes das Forças Armadas estão passando por um cenário de incremento em seus salários ao longo de 2025. De acordo com dados revelados pelo Portal da Transparência e divulgados pelo site Sociedade Militar, esses líderes militares, que são aposentados e estão na reserva, já acumulam, até o mês de julho deste ano, um aumento médio de aproximadamente 13% em suas remunerações totais custeadas pelo governo federal.
Uma das primeiras etapas desse processo de reajustes ocorreu em abril, quando houve um aumento relevante de cerca de 30% sobre a parcela civil dos vencimentos dos comandantes. Esse incremento foi resultado de negociações com o Ministério da Gestão com o intuito de beneficiar mais de 94 mil servidores comissionados do governo, variando entre 9% e 30%, especialmente nos cargos de alta administração ocupados pelos comandantes das Forças Armadas.
A justificativa para tais aumentos, de acordo com informações do jornal O Globo, está na necessidade de manter a competitividade nos postos estratégicos desempenhados pelos comandantes militares. Desta forma, o governo busca reter profissionais essenciais para a administração pública, garantindo remunerações atrativas. Até março de 2025, os comandantes recebiam, como remuneração civil, o valor bruto de R$ 18.887,14, montante que subiu para R$ 24.553,28 a partir de abril deste mesmo ano.
Além dos vencimentos oriundos de suas aposentadorias, o aumento dos salários desses líderes ultrapassa significativamente a média dos ganhos de boa parte dos servidores públicos. É importante ressaltar que os militares da reserva também foram beneficiados com um reajuste geral de 4,5%, o qual foi estendido aos militares da ativa, aposentados e pensionistas, de acordo com decisão do Congresso em abril.
Um segundo acréscimo de 4,5% está previsto para janeiro de 2026, totalizando um aumento de 9% para a categoria em menos de um ano. Esse reajuste já estava em pauta desde setembro de 2024, resultante de um acordo entre o presidente Lula da Silva, o ministro da Defesa José Múcio Monteiro e os comandantes militares, visando garantir a estabilidade institucional entre o governo e as Forças Armadas. Acompanhe mais detalhes sobre as movimentações na Política na Oeste para se manter informado sobre os desdobramentos dessa situação.