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CPI do INSS: análise de requerimentos e disputa pela vice-presidência

Início dos trabalhos da CPI do INSS com análise de pedidos e definição do vice-presidente.

Por Redação

A CPI do INSS dá início aos trabalhos com a definição do plano de trabalho e análise de requerimentos, totalizando cerca de 833 pedidos, que variam desde convocações para depoimentos até quebras de sigilo. Ademais, a escolha do vice-presidente permanece em aberto, com a expectativa de nomeação durante a reunião.

Entre os requerimentos passíveis de votação nesta semana, estão inclusos a convocação de servidores e do ex-ministro da Previdência, Carlos Lupi, que deixou o governo durante a gestão de Lula após ação da Polícia Federal relacionada a descontos indevidos em aposentadorias e pensões.

Composição e presidência da CPI

O Palácio do Planalto estabeleceu uma tropa de choque na comissão, buscando associar as fraudes não ao governo Lula, mas à gestão de Jair Bolsonaro, além de intensificar a análise dos requerimentos para evitar possíveis reviravoltas, como a exposição de um dos irmãos do presidente.

Após perder a presidência e a relatoria, em um cenário que gerou acusações na base governista, o Planalto realizou reuniões e reformulou sua estratégia. Um dos pontos críticos será o cuidado com as convocações, pois o governo conta com cerca de metade dos integrantes da comissão, o que garante apenas uma margem estreita de maioria, deixando-o suscetível a novas derrotas.

O senador Carlos Viana (Podemos-MG) surpreendeu ao vencer o senador Omar Aziz (PSD-AM), considerado favorito e apoiado por Lula e pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). A relatoria ficará a cargo do deputado Alfredo Gaspar (União-AL), em mais um revés para o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que defendia a indicação do deputado Ricardo Ayres (Republicanos-TO). Agora, o governo busca ao menos a vice-presidência.